24 de Abril de 2024 • 09:52
Os professoresa protestaram, ontem, contra o prefeito Ademário Oliveira, no Paço Municipal / Divulgação
O ano letivo em Cubatão deveria ter começado hoje, mas em virtude da paralisação dos professores da rede municipal de ensino e do cancelamento das aulas, por parte da Prefeitura da Cidade, para fazer a limpeza em escolas atingidas pelas enchentes de domingo e segunda-feira, as crianças voltam a estudar hoje. Das 55 escolas do Município, apenas duas voltam a funcionar amanhã, pois estão passando por reparos. São 15 mil alunos e 1,3 mil professores.
Ontem, foi dia de protestos e mobilização dos professores de Cubatão. Os educadores da Educação Infantil, Ensino Fundamental I e Ensino Fundamental II da rede pública de Cubatão pararam por 24 horas ontem, de acordo com decisão tomada em assembleia no Sindicato dos Professores Municipais. Porém, eles creem que a Prefeitura quis esvaziar o movimento, adiando as aulas para hoje.
A Secretaria de Educação (Seduc) informou, ontem, que uma equipe da Secretaria de Manutenção Urbana e Serviços Públicos visitou cinco unidades escolares locais em que poderia haver mais problemas. Serviços de manutenção como limpeza de calhas, conserto dos telhados e correção de infiltrações devem acontecer já nos próximos dias. De acordo com a Seduc, apenas as UMEs Dom Pedro I, na Vila Esperança, e a UME Mário de Oliveira, no Vale Verde, começarão as aulas amanhã. As escolas passarão por reparos. O ano letivo terá início hoje nas outras 53 escolas da Cidade.
30%
Em 2018 o TJ-SP julgou inconstitucional a gratificação por nível superior para os servidores enquadrados na Lei Complementar 85/16. De lá para cá o município lançou mão de medidas protelatórias que retardaram a decisão do TJ-SP até 24 de janeiro. Dias depois, em 30/01, os servidores já amargaram seus salários desvalorizados em 30%, reduzindo inclusive o valor das férias, pagas com atraso.
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