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O atleta da modalidade bocha paralímpica, Antônio Leme, representará a Cidade de Guarujá nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, em julho, no Canadá. O esportista faz parte da equipe da Associação Paradesportiva da Baixada Santista (APBS), instituição que recebe o apoio da Prefeitura de Guarujá. A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Seela) oferece equipamentos públicos para o treinamento dos atletas, além de outros benefícios, como o transporte durante as competições.
Por dedicar seu trabalho aos atletas paradesportivos, a APBS, cuja sede funciona no Ginásio do Guaibê (espaço cedido pela Seela), vem mostrando resultados importantes. Um dos destaques da equipe é Leme, que disputará os Jogos Parapan-Americanos, na categoria BC 3, para jogadores com deficiências mais complexas. Nesta categoria, os jogadores usam um dispositivo auxiliar e podem ser ajudados por uma pessoa.
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Durante a competição, o atleta contará com a ajuda de seu auxiliar, Fernando Leme, que ficará na área de jogo do atleta, mas, se mantendo de costas para os juízes, evitando olhar para o jogo. Vale ressaltar que a equipe técnica é paga por meio de convênios com a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer.
O técnico da seleção de bocha paralímpica, Vagner Lopes Lima e o fisioterapeuta cedido pela Seela e vice-presidente da APBS, Marcos Antônio Ferreira Alves, também darão assistência ao competidor, no Parapan. Experiente, Leme já disputou em 2009, o mundial da China e no ano passado, participou do torneio, Flanders International Team Challenge, na Bélgica.
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Com uma filosofia moderna e arrojada, a APBS vem inserindo seus atletas em eventos importantes, como por exemplo, o Parapan de Guadalajara, no México em 2011; os jogos paralímpicos de Londres, em 2012; e agora, o Parapan de Toronto 2015. Para o coordenador da Associação, Moisés Fabrício de Souza Cruz, “As participações em eventos desse porte, só demonstram a força do paradesporto da Cidade e o trabalho sério e competente que realizamos”. Ainda segundo ele, a função da Associação, “consiste primeiramente em utilizar o esporte para a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. E por consequência, torná-las para-atletas”, explicou Cruz.