Quer evitar tortas de climão Comece eliminando essas frases do seu vocabulário / Reprodução/Pexels
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Sabe aquele amigo que costuma criar uma “torta de climão” ou que diz coisas que, mesmo sem intenção, acabam ofendendo os outros? Evitar certas frases pode prevenir momentos constrangedores.
Abaixo, algumas expressões que é melhor não usar, acompanhadas de alternativas mais sutis para criar um clima mais relaxado e promover uma conexão genuína.
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Leia também, O que significa quando uma pessoa não deixa os outros falarem, segundo a psicologia
Mesmo sem intenção maldosa, essa frase costuma soar como frieza. A honestidade sem empatia rapidamente vira crueldade velada. A mensagem implícita é “Vou falar o que penso e você não pode reclamar”. Mesmo um comentário válido perde efeito se for dito com frieza.
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Entender isso ajuda a evitar situações desagradáveis em encontros sociais e reuniões de trabalho.
Quando uma piada ou comentário falha, a última coisa a fazer é minimizar o impacto dizendo que a outra pessoa “entendeu errado”. Essa resposta tenta justificar a ação em vez de reparar o dano. Pessoas socialmente habilidosas não se defendem, procuram consertar.
Quase sempre, o que vem depois do “mas” é uma crítica ou ofensa. Ao usar essa expressão, você avisa que vai magoar alguém e ainda pede para que não guarde rancor.
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Em vez disso, pergunte-se se o comentário é realmente útil. Se for, use linguagem mais amena, por exemplo: “Posso oferecer outra perspectiva?” ou “Vejo as coisas de forma um pouco diferente; posso explicar por quê?”.
Dizer a alguém para se acalmar raramente funciona e tende a agravar o conflito. Em vez disso, opte por frases que demonstrem interesse e contenção, como: “Vejo que o assunto está tenso, podemos dar um tempo e voltar depois?” ou “Quero entender melhor. Qual parte é mais urgente para você?”.
Assim você passa de postura controladora para uma abordagem colaborativa.
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Compartilhar experiências é natural, mas há uma linha entre conectar-se e desviar a conversa. Pessoas com dificuldade social podem transformar tudo em si mesmas, tornando a interação centrada nelas.
Se for compartilhar, faça-o brevemente e relacione sua experiência à da outra pessoa: “Também passei por algo parecido. Se quiser, conto o que me ajudou. Se preferir, posso só ouvir”.
Generalizações fecham o diálogo e soam como acusações. Mesmo quando verdadeiras, elas desligam o outro. Em discussões íntimas, um “você sempre faz isso” pode transformar uma conversa banal em uma briga que resgata o passado.
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Se você precisa explicar que era uma piada, provavelmente não foi engraçada. Muitas piadas falham porque magoam ou expõem algo que a outra pessoa não quer compartilhar. Em vez de insistir, peça desculpas, “Desculpe, não foi minha intenção magoar”.
Se quiser manter o humor, direcione-o a si mesmo, a autodepreciação é uma forma segura de aliviar a tensão sem ferir.
Todos vivemos em um ritmo acelerado. Dizer a alguém que você está "muito ocupado" muitas vezes significa dizer que essa pessoa não é uma prioridade.
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Pessoas socialmente bem sucedidas sabem como estabelecer limites sem dar a impressão de julgar ou rejeitar. Dizer "Não posso vir esta semana, mas estou disponível na sexta-feira de manhã" abre uma porta. Dizer "Estou muito ocupado" fecha com força, às vezes sem nem perceber.
Isso é primordial para o ambiente corporativo, onde muitas vezes você vai precisar adaptar a sua agenda.
Às vezes, essa frase expressa aceitação. Mas, com muita frequência, é usada para evitar desconforto, pedidos de desculpas ou ações concretas.
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As frases que usamos definem a estrutura dos nossos relacionamentos. Expressar verbalmente o que você está sentindo e o que está te chateando é mais eficaz do que o “tratamento de silêncio”
Se interesse pelo o que a outra pessoa está dizendo, peça desculpas sem vírgulas quando cometer um erro e elabore um plano claro para quando as coisas derem errado.