Cotidiano

Artesanatos feitos por pacientes em reabilitação social conquistam público em Santos

A monitora da Serp, Tatiane Santos Silva, explica  que as atividades realizadas durante as oficinas  proporcionam uma oportunidade para que as pacientes aprendam um ofício, além de gerar renda e ainda ajudar no tratamento relacionado à saúde mental

Da Reportagem

Publicado em 08/05/2022 às 13:36

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Divulgação//PMS

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Artesanatos variados foram os atrativos levados por pacientes em reabilitação social para a 48ª edição da Feira Colab Criativa, realizada neste sábado (7), no Colégio São José. Na véspera do Dia das Mães, o evento contou com mais de 60 participantes e atraiu muita gente em busca de um mimo para celebrar a data.

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Quem passou pelo estande das integrantes das oficinas promovidas pela Seção de Reabilitação Psicossocial (Serp) da Secretaria de Saúde de Santos encontrou vasinhos, peso de porta, almofadas de fuxico, chaveiros,  mochilas, caderno, blocos encadernados, tudo feito pelas pacientes.

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Além de produzir, elas também ficam a frente do atendimento e das vendas durante os diversos eventos dos quais participam. É o caso de Márcia dos Santos Andrade, 62 anos, que é atendida pela Serp e prefere atuar com o público. Para ela,  essa é uma oportunidade de interagir com as pessoas e apresentar o material feito pelas colegas. “É muito valioso para quem faz. É uma atividade mental e lucrativa também. Eu gosto”.

A bancária Maria Beatriz Furtado, 34 anos,  diz que gostou do que viu. Ela passeou em vários estandes até decidir levar um presente para casa. “Tem várias opções. Está bem diversificado. Estou procurando o presente da minha sogra e meu namorado vai levar um para mãe também”.

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RENDA E TRATAMENTO

A monitora da Serp, Tatiane Santos Silva, explica  que as atividades realizadas durante as oficinas  proporcionam uma oportunidade para que as pacientes aprendam um ofício, além de gerar renda e ainda ajudar no tratamento relacionado à saúde mental. Elas são encaminhadas para a Serp pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do Município.

“Tem todo um trabalho de inclusão realizado com os pacientes. É satisfatório, porque a gente percebe o quanto eles se sentem úteis e a gente vê o quanto eles têm uma melhora tanto mental quanto na comunicação", explicou.

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