Cotidiano

Artesã faz peças de crochê diferentes em Itanhaém

Além de peças variadas, Cristina faz ainda conjuntos para bebês que são doados às famílias carentes da cidade

Nayara Martins

Publicado em 04/10/2025 às 06:30

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Cristina conta que aprendeu a fazer o crochê aos 14 anos com a sua madrasta e, a partir daí, não parou mais de fazer as peças de crochê / Nayara Martins

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Atuar com o que gosta e se dedicar à arte do crochê com peças diferenciadas. Esse é o trabalho desenvolvido pela artesã Cristina Pasqualis, de Itanhaém, que faz para vender diversos bichinhos com a técnica amigurumi. Ela faz também os conjuntos para bebês que são doados às famílias mais carentes do município.
 
Cristina conta que aprendeu a fazer o crochê aos 14 anos com a sua madrasta e, a partir daí, não parou mais de fazer as peças de crochê

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“Minha madrasta passou a técnica de como fazer o crochê. Antigamente, fazíamos os enxovais para casamento. Aprendi e fui me aperfeiçoando em fazer novas peças”, explica. 

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Cristina conta que aprendeu a fazer o crochê aos 14 anos com a sua madrasta e, a partir daí, não parou mais de fazer as peças de crochê/Divulgação
Cristina conta que aprendeu a fazer o crochê aos 14 anos com a sua madrasta e, a partir daí, não parou mais de fazer as peças de crochê/Divulgação
Cristina lembra ainda que o crochê está voltando a ser usado em roupas usadas por artistas/Divulgação
Cristina lembra ainda que o crochê está voltando a ser usado em roupas usadas por artistas/Divulgação
Esse é o trabalho desenvolvido pela artesã Cristina Pasqualis, de Itanhaém, que faz para vender diversos bichinhos com a técnica amigurumi/ Nayara Martins
Esse é o trabalho desenvolvido pela artesã Cristina Pasqualis, de Itanhaém, que faz para vender diversos bichinhos com a técnica amigurumi/ Nayara Martins
Entre os diversos objetos, a artesã faz tapetes, sousplat de mesa (centros de mesas), capas de almofada, presépios e vários bichinhos de amigurumi/Divulgação
Entre os diversos objetos, a artesã faz tapetes, sousplat de mesa (centros de mesas), capas de almofada, presépios e vários bichinhos de amigurumi/Divulgação


Entre os diversos objetos, a artesã faz tapetes, sousplat de mesa (centros de mesas), capas de almofada, presépios e vários bichinhos de amigurumi.   

“O crochê e os trabalhos manuais são uma terapia e me ajudam bastante a superar a Síndrome do Pânico”, conta.
Atualmente, os mais procurados por suas clientes são os bichinhos feitos com a técnica japonesa amigurumi. 

“Com a técnica amigurumi podemos usar várias linhas, como lã, linhas finas e grossas para fazer bichinhos, sapatinhos de bebês e outras peças”, frisa.

Cristina lembra ainda que o crochê está voltando a ser usado em roupas usadas por artistas. 

“Algumas peças que estão na moda, feitas em crochê, são uma touquinha (head piece) e um triângulo que se usa na cintura”.

A artesã já tem várias clientes fixas. Elas costumam pedir os bichinhos, como cães, gatos, ratinhos e santinhos, todos feitos com amigurumi. 

Cristina também faz, na época de Natal, os presépios e as guirlandas de amigurumi, que estão entre os mais pedidos. 
“Nos presépios são feitas pequenas peças e dão mais trabalho, por isso são as mais demoradas para concluir”, ressalta.

Com o presépio, Cristina pode levar até 15 dias para completar todas as peças. Lembra ainda que a maior divulgação dos trabalhos tem sido o boca a boca entre as clientes. 

Cristina já teve uma loja virtual e vendeu pelo Shopee. E também tem postado algumas fotos em grupos de artesãs, de amigos e da família. 

Projeto social

A artesã Cristina desenvolve ainda um projeto social. Ela faz um conjunto, composto por casaco, toquinha e sapatinho de bebê, para ser doado às famílias carentes de Itanhaém. 


“Tive bastante dificuldade em fazer a doação às mães que estavam internadas na Maternidade do Hospital Regional, devido à burocracia”, conta.

Mas Cristina não desistiu. Atualmente, ela faz e entrega o conjunto com a roupinha de bebê na Unidade Básica de Saúde, no bairro Suarão, uma vez ao mês, para ser entregue às gestantes carentes do bairro.

Ela tem ainda a colaboração de sua irmã Helene que faz a doação de algumas linhas e lãs para fazer as roupinhas.

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Planos

Sobre os planos futuros, Cristina pretende continuar a fazer as peças de crochê e os conjuntinhos de bebê para doação. 

“Enquanto tiver capacidade para fazer os conjuntinhos de bebê e as peças de amigurumi, vou prosseguir com meu trabalho e atender as minhas clientes e as famílias”, completa.

A artesã também aceita encomendas de clientes. E já participou de algumas feiras de artesanato na Cidade para expor suas peças de crochê.   

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