Os gastos previdenciários e assistenciais do governo deverão chegar a 46,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2013, revela estudo do Instituto de Estudos de Saúde
Suplementar (IESS). A projeção aponta um crescimento de 27,4 pontos percentuais em relação ao patamar registrado em 2010, quando as despesas com a Previdência somaram 18,1% do PIB.
O estudo estimou também que, na hipótese de um cenário econômico mais otimista – crescimento anual de 4% da riqueza produzida pelo país - os gastos chegariam a 57,1% do PIB nacional.
A pesquisa utilizou a previsão de que a quantidade de aposentados e assistidos no Brasil deve crescer 89,77% até 2030. Assim, passará de 20,65 milhões em 2010 para 39,2 milhões, em um prazo de 20 anos. Segundo a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o total de idosos brasileiros, que em 2010 representavam 11% da população, deve subir para 19% em 2030.
Outro estudo mostra que a situação vai ficar complicada entre os anos de 2020 e 2030, já que cada vez mais aposentados vão passar a receber os benefícios e o número de trabalhadores contribuindo com a previdência permanecerá estável.
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