A conquista do túnel impulsionou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho / Divulgação/Governo Federal
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A cidade de Santos vive um marco histórico com o leilão do túnel Santos-Guarujá, realizado na última sexta-feira (5), que garantiu R$ 6,8 bilhões em investimentos e promete modernizar a infraestrutura da região portuária.
Aguardada há 100 anos, a obra demonstra a confiança de investidores nacionais e internacionais no potencial econômico da Baixada Santista.
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A conquista do túnel impulsionou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a apresentar, em Paris, uma carteira de novos projetos que irão a leilão ainda em 2025.
Durante o “Seminário Brasil-França: ações para potencializar competitividade do Brasil e ampliar protagonismo no mercado internacional”, ele reforçou o Brasil como destino estratégico para investimentos em portos e aeroportos.
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Entre os projetos, o canal de acesso ao Porto de Paranaguá está programado para 22 de outubro, com aporte estimado em R$ 1 bilhão.
Na sequência, será leiloado o canal de acesso ao Porto de Santos, no valor de R$ 6,5 bilhões, e o terminal de contêineres Tecon Santos 10, com investimentos de R$ 5,6 bilhões.
Também estão previstos leilões nos portos do Rio de Janeiro, Porto Alegre e Maceió. Somados ao túnel, os investimentos previstos atingem cerca de R$ 20 bilhões neste ano.
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O seminário destacou a relação bilateral entre os dois países, especialmente nos setores de portos e transporte. Entre os exemplos recentes, está a aquisição do Terminal da Santos Brasil pelo grupo francês CMA CGM, além de grandes investimentos em aeroportos.
A França também se posiciona como parceira em agendas estratégicas ambientais, incluindo combustíveis sustentáveis para aviação, descarbonização e navios verdes.
Em Paris, o ministro se reuniu com autoridades francesas e representantes de empresas como Haropa Port, Air France e CMA CGM Tower, tratando de novos aportes e expansão de investimentos no Brasil.
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O ministério também reforçou programas em infraestrutura aeroportuária, como AmpliAr e Investe + Aeroportos, que somam bilhões em obras em aeroportos da Amazônia Legal, Nordeste e demais regiões.
A meta é fortalecer portos e aeroportos como vetores de desenvolvimento, geração de empregos e inovação sustentável.