Até a metade deste mês, a unidade coletou somente 246 bolsas – o necessário para manter o abastecimento regular são 570 bolsas / Ciete Silvério/A2img
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O Hemonúcleo de Santos convida voluntários para doar sangue e ajudar a aumentar os estoques, que estão abaixo do ideal. De acordo com a instituição, as doações caíram cerca de 60% apenas neste segundo semestre. Até a metade deste mês, a unidade coletou somente 246 bolsas – o necessário para manter o abastecimento regular são 570 bolsas.
O Hemonúcleo de Santos é responsável por fornecer sangue para os serviços de saúde de Mongaguá, Bertioga e São Vicente. O espaço recebe demandas diárias de transfusões do Hospital Guilherme Álvaro, principalmente os pacientes oncológicos e de onco-hemato.
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“Estamos com estoque crítico para todos os tipos sanguíneos, principalmente o Rh positivo e todos os Rh Negativos [A, B, AB e O]”, alerta a médica Renata Russo, do Hemonúcleo de Santos.
A capacidade do posto é de 1.425 doadores por mês, com média mensal de 500 doadores por mês. Por isso, é necessário o apoio da população da Baixada para manter o abastecimento e fornecimento à rede. “A doação de sangue é fundamental para mantermos a reposição constante do estoque e conseguirmos manter a assistência”, afirma a médica.
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O Hemonúcleo de Santos – Colsan fica na rua Oswaldo Cruz, 197. O atendimento é realizado de segunda-feira a sábado, das 8h às 12h30 (exceto feriado).
Para realizar a doação é preciso ter entre 16 e 69 anos, estar com a saúde em dia e pesar no mínimo 50 quilos. Além disso, também é preciso apresentar um documento com foto e não ter ingerido bebida alcoólica no mínimo 12 horas antes da doação.
“É muito importante que as pessoas que chegam para doar sangue estejam cientes dos impedimentos temporários e definitivos”, enfatiza Sandra Esposti, médica hemoterapeuta da Fundação Pró-Sangue.
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Doação segura
A Hemonúcleo de Santos adotou todos os critérios estabelecidos para segurança dos doadores como reforço na desinfecção dos ambientes, desinfecção das cadeiras a cada troca de doador, EPIS para os colaboradores, álcool gel e o uso de máscara, que é obrigatório.