28 de Março de 2024 • 08:55
Cotidiano
As cobranças terão um acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica
Aumento é por causa da bandeira tarifária utilizada como referência nas contas deste mês ser a amarela. / Divulgação/CPFL
Depois do aumento nos pedágios das rodovias paulistas, a conta de luz também está mais cara a partir desta segunda-feira (1º), por causa da bandeira tarifária utilizada como referência nas contas deste mês ser a amarela. Com a medida, as cobranças terão um acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em comunicado divulgado na última sexta-feira (28).
O adicional retorna às contas após a autoridade reguladora ter definido bandeira verde em junho, situação em que não é cobrado acréscimo nas contas. No comunicado, a Aneel justificou a bandeira amarela pelo fato de julho ser um mês “típico da seca nas principais bacias hidrográficas do país”.
“A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios. Esse cenário requer o aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da energia (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o da Bandeira Amarela”, justificou a agência.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias tem três cores, a verde, a amarela e a vermelha (nos patamares 1 e 2), que indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia. Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.
Pedágio
Os pedágios das rodovias estaduais paulistas ficaram mais caros hoje (1). O aumento faz parte da atualização contratual anual das tarifas. No Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), o aumento será de R$ 1,20, passando de R$ 26,20 para 27,40.
O índice aplicado é de 4,66%, relativo ao IPCA acumulado entre junho do ano passado e maio deste ano. A tabela completa com as tarifas que passarão a vigorar no dia 1º de julho foi publicada ontem no Diário Oficial e estará disponível também no site da Agência de Transporte do Estado de são Paulo (Artesp), www.artesp.sp.gov.br.
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