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No dia em que se celebrou o Dia Mundial da Água, 22 de março, completou também exato um mês após a enxurrada que atingiu a primeira Estação de Tratamento de Água da Baixada Santista, a ETA Pilões. Após uma força tarefa que reuniu cerca de 70 funcionários da Baixada Santista, Região Metropolitana e Interior de São Paulo, a estação voltou a distribuir água potável para a população atendida pelo Sistema Integrado de Abastecimento de Água da Baixada.
O diretor de Sistemas Regionais da Sabesp, engenheiro Luiz Paulo de Almeida Neto, responsável pelos municípios do litoral e interior de São Paulo, esteve na histórica estação que, após 22 de fevereiro, paralisou temporariamente o funcionamento do equipamento, cuja captação de água – no Rio Pilões – desde 1899 abastece a região.
“A ETA Pilões opera hoje com 85% de sua capacidade, mas os trabalhos continuam para que em um mês seja alcançado os 100%. Esta estação, que tem condição de produzir água para 120 mil pessoas, neste momento produz para 100 mil, mas o importante é atingirmos o objetivo maior da empresa, de que água não pode faltar”, declarou o diretor destacando os esforços dos funcionários que saíram de suas atividades de rotina para fazer com que Pilões voltasse a operar atendendo plenamente aos padrões do Ministério da Saúde quanto à qualidade da água.
A produção desta estação beneficia além de 1,7 milhão de moradores da Baixada, os turistas que também desfrutam do litoral durante feriados e finais de semana.
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A reportagem do Diário do Litoral esteve na estação, acompanhada pelo gerente de tratamento da Sabesp, Wilson Barsotti Filho, que garante que em 90 dias, a estação está completamente recuperada. “Os trabalhos de recuperação das instalações ainda seguirá até que a estação volte a sua normalidade. Em 16 dias conseguir colocá-la em operação, produzindo 85% de sua capacidade, cerca de 300 mil litros de água por segundo, mas ainda há uma processo de limpeza e reconstrução que precisamos passar para nos recuperar totalmente”.
Destruição
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A ETA Pilões foi invadida por pedras, árvores e lama durante a tempestade que caiu na região no dia 22 de fevereiro. Toda a estrutura foi prejudicada pelos prejuízos causados pela avalanche de materiais que invadiram as instalações.
Barsotti apontou para as áreas mais prejudicadas como a área de controle e o reservatórios de águas tratadas, que foram tomados por lama, galhos e pedras. “Conseguimos montar os painéis de controle de forma improvisada no auditório. A partir de segundafeira, uma empresa contratada foi remover todo o lixo acumulado e vamos começar o trabalho de limpeza dessas áreas”, explicou.
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