12 de Setembro de 2024 • 13:17
O menino está no Infantil 4, mas faz adaptação curricular e tem um plano educacional individualizado / Reprodução/Instagram
Um menino de 6 anos foi aceito na sociedade para superdotados Mensa. Bento é natural de Peruíbe e faz parte de um grupo seleto de pessoas com QI maior ou igual a 134.
Helen Medeiros Versuti, mãe do garoto, explica que desde os 10 meses ele já mostrava facilidade em entender cores e formas. Ela afirma que ele sempre teve gostos muito específicos e procurava vídeos sobre alfabeto russo e francês.
Quando tinha dois anos, ele passou a demonstrar interesse em geografia, astronomia e matemática. Os pais de Bento levaram o menino a uma neuropsicóloga onde ele passou por testes e foi diagnosticado como superdotado aos três anos.
No mês que completou seis anos, o menino foi submetido a uma nova avaliação que apontou o QI 134. Resultado indica que apenas 1% das pessoas tem QI maior que o dele.
Helen mandou o laudo do filho para a Mensa e, em menos de um mês, recebeu o retorno positivo. Ele foi convidado para o 'Programa Jovens Brilhantes' e, em setembro, terá seu primeiro evento.
A mãe está animada para Bento conhecer outras crianças superdotadas. O menino está no Infantil 4, mas faz adaptação curricular e tem um plano educacional individualizado para atender suas demandas.
A Mensa Internacional é a maior, mais antiga e mais prestigiada organização de alto QI do mundo. Apenas pessoas com pontuações acima de 98% são aceitas.
Fundada em 1946 no Reino Unido, a organização existe há mais de 20 anos no Brasil e busca promover a intelectualidade, proporcionar um ambiente de estímulo intelectual e incentivar a interação entre os membros.
Em agosto deste ano, a associação chegou a marca de 3,8 mil brasileiros com superdotação ou altas habilidades identificadas no país. O Estado de São Paulo lidera o ranking com 1.663 pessoas.
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