Cotidiano

Anvisa proíbe venda de 'Mounjaro Natural' e acende alerta vermelho para consumidores

A decisão atinge qualquer forma de fabricação, comercialização, distribuição, divulgação e consumo, após o órgão constatar que os itens são medicamentos clandestinos

Ana Clara Durazzo

Publicado em 18/12/2025 às 08:45

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Entre os itens proibidos está o chamado 'Mounjaro Natural', divulgado principalmente nas redes sociais como uma suposta alternativa ao medicamento original / Divulgação/Redes Sociais

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta terça-feira (16), a proibição de todos os produtos da marca Seiva Real em território nacional. A decisão atinge qualquer forma de fabricação, comercialização, distribuição, divulgação e consumo, após o órgão constatar que os itens são medicamentos clandestinos, produzidos por empresa de origem desconhecida.

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Segundo a Anvisa, a medida foi adotada após a comprovação de propaganda e anúncio de venda de produtos fitoterápicos sem registro, notificação ou cadastro junto ao órgão regulador, o que viola a legislação sanitária brasileira.

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Produtos eram vendidos de forma irregular

Entre os itens proibidos está o chamado ‘Mounjaro Natural’, divulgado principalmente nas redes sociais como uma suposta alternativa ao medicamento original utilizado no tratamento de diabetes e emagrecimento. De acordo com a Anvisa, o produto não possui qualquer autorização sanitária, apesar de ser promovido com promessas terapêuticas.

Além da linha Seiva Real, a agência também proibiu o produto clandestino conhecido como ‘Ex Magrinha; Ex Magro(a)’, igualmente fabricado por origem desconhecida. O item vinha sendo anunciado e comercializado sem registro, notificação ou cadastro exigidos pela Anvisa.

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Venda como suplemento não regulariza produto

Conforme esclareceu o órgão, tanto o ‘Mounjaro Natural’ quanto o ‘Ex Magrinha; Ex Magro(a)’ estavam sendo vendidos de forma irregular como suplementos alimentares, estratégia que não isenta os fabricantes do cumprimento das normas sanitárias.

A Anvisa reforça que produtos com alegações terapêuticas, medicinais ou de emagrecimento precisam obrigatoriamente passar por avaliação técnica e obter registro ou autorização antes de serem comercializados.

Medida vale para todos os lotes

A determinação da agência abrange todos os lotes dos produtos e impede qualquer tipo de uso, inclusive por consumidores que já tenham adquirido os itens. A Anvisa alerta que o consumo de medicamentos clandestinos representa risco à saúde, já que não há garantia sobre composição, eficácia ou segurança.

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O órgão orienta a população a desconfiar de produtos anunciados com promessas de emagrecimento rápido ou efeitos milagrosos, especialmente quando comercializados pela internet e sem informações claras sobre fabricante e registro sanitário.

Denúncias sobre a venda de produtos irregulares podem ser feitas aos órgãos de vigilância sanitária locais ou diretamente à Anvisa.

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