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Cotidiano

ANP autoriza perfuração de novo poço na Bacia de Campos

Os campos são de Tartaruga Mestiça e Búzios, ambos na Bacia de Campos. Cada um tem obrigações e atividades específicas detalhadas pela agência reguladora na última reunião de diretoria, na última semana

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 05/09/2014 às 19:17

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A Petrobras foi autorizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) a realizar novas operações em dois campos ainda não produtores, para aprofundar os estudos nas áreas. Os campos são de Tartaruga Mestiça e Búzios, ambos na Bacia de Campos. Cada um tem obrigações e atividades específicas detalhadas pela agência reguladora na última reunião de diretoria, na última semana.

No caso de Tartaruga Mestiça, a diretoria autorizou a perfuração do poço 7-TMT-1D-RJS, antes mesmo da definição e aprovação do Plano de Desenvolvimento (PD) da área. A estimativa da companhia é que a área tenha reservas de 121 milhões de barris de óleo equivalente.

Segundo a Petrobras, a reserva está situada a cerca de 0,5 km de Tartaruga Verde, em profundidade de 2.870 metros. A nova perfuração ajudará a definir as características e linhas do PD. Antes, porém, a companhia terá que apresentar à ANP medidas de controles e análise de risco da operação.

De acordo com a ANP, a Petrobras poderá realizar novos Testes de Formação a poço revestido (TFR) em um dos poços do Campo de Búzios, que integra a área contratada por cessão onerosa, na Bacia de Campos. Na decisão, a diretoria condiciona a realização das operações à aprovação pelo Núcleo de Fiscalização da Medição da Produção.

Os testes têm como objetivo aprofundar o conhecimento sobre as características da área, desde sua extensão até a qualidade do óleo e sua vazão. Eles são normalmente realizados durante o período de exploração. O poço 3-BRSA-1184-RJS já havia sido perfurado no último ano, quando também foi declarada a comercialidade da área.

Entretanto, a companhia ainda não apresentou seu Plano de Desenvolvimento para a área, mas prevê o início da operação para 2016, com a operação de uma unidade FPSO que está em processo de contratação. As operações no campo serão alvo de cobrança de royalties pois desde o último mês a ANP publicou decisão em que definia a cobrança de participação sobre o óleo extraído ainda em testes de formação, em função do volume registrado pelas petroleiras.

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