Apesar da permanência da cobrança extra, houve uma pequena redução em relação a setembro / Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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A conta de energia elétrica dos brasileiros terá cobrança adicional em outubro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou que a bandeira tarifária vermelha patamar 1 será acionada no próximo mês, em razão do baixo volume de chuvas e da necessidade de ativar usinas termelétricas, que possuem custo de geração mais elevado.
Apesar da permanência da cobrança extra, houve uma pequena redução em relação a setembro, quando vigorava a bandeira vermelha 2, mais cara.
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A decisão busca sinalizar ao consumidor os custos reais de geração no país e reforça a importância do uso consciente da energia.
A Aneel estima que, em 2025, a conta de luz tenha um reajuste médio de 6,3%, percentual superior à inflação prevista pelo mercado, de 5,05%.
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Esse aumento é atribuído, principalmente, ao orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial responsável por custear políticas públicas e subsídios no setor elétrico. Para o próximo ano, a CDE terá um valor de R$ 49,2 bilhões, R$ 8,6 bilhões acima do previsto inicialmente.
O sistema de bandeiras tarifárias indica as condições de geração de energia. Quando há escassez de chuvas, as hidrelétricas produzem menos e o país precisa acionar termelétricas, o que encarece a produção.
Bandeira verde: sem custo adicional.
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Bandeira amarela: R$ 18,85 por MWh (ou R$ 1,88 a cada 100 kWh).
Bandeira vermelha patamar 1: R$ 44,63 por MWh (ou R$ 4,46 a cada 100 kWh).
Bandeira vermelha patamar 2: R$ 78,77 por MWh (ou R$ 7,87 a cada 100 kWh).
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A definição da cor aplicada mensalmente considera as condições hidrológicas e o custo estimado da produção de energia no país.