Cotidiano

Anderson Pomini nega envolvimento em operação da PF e diz não ter relação com o INSS

Advogado e presidente da Autoridade Portuária de Santos afirma que eventual citação ao seu nome pode estar ligada à atuação profissional

Luana Fernandes Domingos

Publicado em 13/11/2025 às 16:03

Atualizado em 13/11/2025 às 16:17

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Diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini / Nair Bueno/DL

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O advogado e diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, negou qualquer envolvimento com as irregularidades apuradas na nova fase da Operação Sem Desconto, deflagrada nesta quinta-feira (13) pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal (PF).

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A ação investiga um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões pagas pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Entre os alvos, estão nomes ligados a diferentes gestões públicas.

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De acordo com a PF, são apurados crimes como inserção de dados falsos em sistemas oficiais, formação de organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva e ocultação de patrimônio.

As ordens judiciais foram expedidas pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do caso na Corte.

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Pomini nega vínculo com o caso

Em nota, Pomini afirmou que não tem qualquer relação com o INSS e que está tranquilo quanto às investigações. O dirigente, que está de férias e retornando de uma viagem ao exterior, declarou que eventual menção ao seu nome pode estar ligada ao exercício regular da advocacia, e não a qualquer ato ilícito.

“Eventual menção ao meu nome poderá ser decorrente do exercício regular da advocacia, seja em favor de pessoa física ou jurídica atendida pelo nosso escritório. Por fim, esclareço ainda que não tive acesso aos autos e, por isso, desconheço integralmente o teor das investigações”, disse Pomini, em comunicado enviado à imprensa.

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Operação Sem Desconto

A nova fase da Operação Sem Desconto também cumpriu mandados contra outras autoridades públicas. O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que comandou o órgão entre julho de 2023 e abril deste ano, foi preso temporariamente.

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O ex-ministro do Trabalho e Previdência do governo Jair Bolsonaro, José Carlos Oliveira, também foi alvo de mandado de busca e apreensão.

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A Polícia Federal informou que as apurações seguem em andamento e que novas diligências poderão ser realizadas para detalhar a participação dos investigados e o alcance do esquema.

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