Cotidiano
Centro de Espacialidades será equipado com investimento do Governo do Estado e funcionará em prédio já concluído pelo município
Luana Fernandes Domingos
Publicado em 20/10/2025 às 18:11
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, esteve em Cubatão na manhã desta segunda-feira (20) / Renan Lousada/DL
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O governador Tarcísio de Freitas anunciou nesta segunda-feira (20) que o Centro de Especialidades Médicas (AME) de Cubatão deve começar a funcionar no início de 2026, após a compra e instalação dos equipamentos necessários.
O investimento e manutenção do próprio público serão de responsabilidade do Governo do Estado de São Paulo, e a unidade funcionará em um prédio já pronto, em convênio com a Prefeitura de Cubatão.
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“Vai funcionar no prédio que já está pronto. Agora vamos firmar o acordo para compra do material que falta, com investimento de cerca de R$ 7 milhões. Depois disso, definiremos o plano assistencial — ou seja, quantos procedimentos serão feitos e a remuneração pela tabela SUS. A expectativa é que ele comece a operar no início do ano que vem, após o equipamento completo e o plano de assistência definido”, afirmou Tarcísio.
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O novo AME será conveniado com o município e terá financiamento via Tabela SUS Paulista, modelo criado pelo Governo de São Paulo para ampliar a remuneração dos serviços de saúde em relação aos valores pagos pelo SUS federal.
Durante o anúncio, o governador destacou que a iniciativa faz parte do plano estadual de fortalecimento da rede de especialidades médicas e de ampliação do acesso da população da Baixada Santista a consultas e exames especializados.
“Já acertei com o prefeito César que nós vamos abrir o Centro de Especialidades de Cubatão. O Governo do Estado vai mandar o recurso para fazer o equipamento e, em convênio com o município, garantir o funcionamento do centro”, reforçou Tarcísio.
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Ao comentar o impacto da Tabela SUS Paulista, o governador lembrou que o novo modelo tem sido essencial para garantir o equilíbrio financeiro dos hospitais públicos e filantrópicos.
“Antes, o SUS pagava valores muito baixos pelos procedimentos, o que deixava os hospitais no prejuízo. Agora, o Estado paga três, quatro, até cinco vezes mais do que o SUS federal”, explicou.
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Segundo Tarcísio, o modelo permitiu dobrar o número de cirurgias, passando de 700 mil para 1,4 milhão por ano, e abrir 7 mil novos leitos hospitalares.
“É um grande presente para os municípios da Baixada Santista. Cubatão vai ter o Centro de Especialidades, e outras cidades, como Praia Grande, Santos, São Vicente, Peruíbe e Bertioga, também terão reforços na rede de saúde”, completou.
