O ambulatório visa atender a demanda dos pacientes que, após alta, apresentaram queixas em relação aos reflexos causados pela Covid-19 / Dyego Gonçalves/PMM
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O Ambulatório Pós-Covid de Mongaguá, o primeiro da Região, fechou o primeiro mês de trabalho com 101 atendimentos registrados. Ao todo, foram 53 homens e 48 mulheres, sendo que, seis desses pacientes, receberam alta do acompanhamento.
Entre as comorbidades já existentes apresentadas durante as consultas, destaques para hipertensão, diabetes, cardiopatia e problemas respiratórios. Já as principais queixas foram cansaço contínuo, dores musculares, dor de cabeça, vertigem, perda de paladar e olfato, aumento da pressão arterial, ansiedade, depressão, perda de memória, além de dor torácica.
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Após os diagnósticos, os pacientes necessitados receberam encaminhamento para acompanhamento em especialidades específicas como fisioterapia respiratória, psicologia, oftalmologia, cardiologia, urologia e nefrologia. Além disso, as equipes médicas solicitaram, de acordo com cada caso, exames de tomografia, eletrocardiograma, mapeamento de pressão arterial, ultrassom, teste ergométrico, raio-x e bioquímico.
O ambulatório visa atender a demanda dos pacientes que, após alta, apresentaram queixas em relação aos reflexos causados pela Covid-19. "É de extrema importância manter o acompanhamento dessas pessoas, pois o rápido diagnóstico acerca da doença pode garantir que as sequelas se tornem irreversíveis", destaca o diretor de Saúde de Mongaguá, Marcelo Marco.
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O Ambulatório Pós-Covid de Mongaguá fica localizado no Hospital Municipal Adoniran Correa Campos (Avenida São Paulo, 826, Centro), e é composto por dois clínicos, um fisioterapeuta, um Laboratório e um Centro de Imagem e Apoio. As consultas são agendadas via contato telefônico das equipes de Saúde com os pacientes que tiveram a doença no Município.