Estudos recentes confirmam que a exposição crônica a poluentes finos vai além dos pulmões / Pexels
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Você sabia que a sua cozinha pode ser um depósito de plástico poluente, e que você pode estar ingerindo milhões de partículas diariamente? Pois é, o problema não está só nas ruas e nas praias.
Longe de ser um problema distante, as microplásticos e nanoplásticos estão presentes no ar, nos alimentos e no contato com objetos que usamos rotineiramente, podendo acumular-se em tecidos e causar riscos à saúde.
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Segundo um estudo recente, cada pessoa inala ou ingere cerca de 22 milhões de partículas anualmente, e pesquisas apontam que o acúmulo no organismo pode aumentar o perigo de doenças degenerativas, infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Para proteger sua saúde, é crucial identificar e substituir os itens de maior risco. Os campeões em perigo são os recipientes de comida para viagem (delivery) que, quando aquecidos ou lavados, liberam microplásticos, num risco duplo, pois já contêm milhares de partículas antes mesmo de serem preenchidos.
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Em seguida, as panelas antiaderentes (Teflon) merecem atenção: um único arranhão ou rachadura libera microplásticos, sendo sugerida a volta ao vidro ou pirex.
Aquele seu chá quente, apesar de relaxante, pode ser um problema, já que um estudo apontou que as altas temperaturas fazem com que os sachês liberem enormes quantidades de partículas plásticas.
As onipresentes garrafas de água plástica também liberam milhões de nanoplásticos no líquido, especialmente quando amassadas ou expostas ao sol.
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Por fim, utensílios plásticos como conchas e espátulas, quando em contato com alimentos quentes, liberam partículas que chegam à corrente sanguínea. É hora de reavaliar o que você tem na sua cozinha.
Entenda mais o problema gravíssimo no vídeo da endocrinologista Luciana Spina.
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