Cotidiano
Psicólogos apontam que o gesto simples de juntar pratos no restaurante pode revelar empatia, humildade ou até insegurança social
Ajudar o garçom de forma espontânea, sem esperar algo em troca, é um sinal claro de empatia e altruísmo / Pexels
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Quando o garçom se aproxima para recolher os pratos, há sempre alguém que, instintivamente, já começa a empilhá-los ou aproximá-los para facilitar o trabalho. Para muitos, é apenas um gesto educado — mas para a psicologia, essa ação pode dizer muito sobre quem você é.
Segundo o psicólogo Francisco Tabernero, ajudar o garçom de forma espontânea, sem esperar algo em troca, é um sinal claro de empatia e altruísmo. “É o que chamamos de atitude pró-social, quando a pessoa age para beneficiar o outro sem buscar recompensa”, explica. Esse comportamento está ligado a traços como humildade, responsabilidade social e compreensão do esforço alheio.
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Além da boa educação, esse hábito também é visto como uma soft skill valorizada no mercado de trabalho. Estudos publicados na Journal of Applied Psychology e na Harvard Business School mostram que profissionais com atitudes pró-sociais aumentam a produtividade, fortalecem o espírito de equipe e reduzem conflitos internos.
Mas nem sempre o gesto é puramente altruísta. Tabernero aponta que ele também pode refletir insegurança social ou “assertividade passiva” — quando a pessoa sente necessidade excessiva de agradar para evitar julgamentos negativos. Em alguns casos, é apenas fruto de impaciência ou nervosismo, levando a querer que tudo ao redor seja resolvido rapidamente.
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Seja qual for a motivação, a próxima vez que você juntar pratos no restaurante, saiba: o garçom agradece — e talvez sua personalidade esteja revelando muito mais do que você imagina.