Docente registrou boletim de ocorrência e prosseguirá com inquérito / Reprodução
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Os professores da rede pública de Praia Grande foram trabalhar ontem (16) vestidos com a cor preta, em protesto contra a violência sofrida por uma docente na última sexta-feira (13).
A professora Carolina Rivero, 'Carol', afirma ter sido agredida pela mãe de um aluno da Escola Municipal Isabel Figueroa Brefere, localizada na rua João Ramalho, no bairro Aviação.
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Carolina registrou boletim de ocorrência e prosseguirá com inquérito, segundo informação do diretor do setor jurídico do Sindicato dos Servidores Municipais de Praia Grande, Márcio Teixeira de Souza.
A professora passa bem e no retorno ao ofício, ontem, recebeu flores das companheiras de trabalho.
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"Os servidores se reuniram cedo, antes das 8 horas, e houve uma pequena manifestação na entrada da escola. Nós chegamos pouco depois para conversar com a diretoria da unidade e estamos à disposição da professora agredida", explicou Márcio.
Carol levou um soco no rosto após a mãe do aluno questionar por que a professora havia mudado o filho dela de lugar.
O presidente da entidade, Adriano Roberto Lopes da Silva, o 'Pixoxó', disse que "a situação é inaceitável e merece repulsa de toda a sociedade".
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Ele afirmou que agressões à professores, por alunos e familiares, têm se tornado constantes no Brasil e relatou que, há 15 dias, uma aluna ameaçou esfaquear um professor na Praia Grande.
Enquadramento
O sindicato luta também pelo enquadramento dos Atendentes de Educação I no quadro do Magistério e pretende abrir negociação com o prefeito Alberto Mourão (PSDB), nos próximos dias.
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O assunto foi debatido em uma reunião, na noite da última sexta-feira (13). Eles decidiram convocar uma assembleia para esta quinta-feira (19), às 19 horas, na colônia de férias dos trabalhadores na indústria de fiação e tecelagem.
No dia 9 deste mês, o prefeito informou ao sindicato que enviará nesta semana um projeto de lei à Câmara Municipal que visa ajustar os atendentes de educação II ao quadro do magistério.