A previsão para os próximos dias é de tempo seco, com elevação das temperaturas e queda na umidade do ar / Foto de Yassir Draka/Pexels
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A cidade de São Paulo encerrou agosto com um dos índices mais baixos de precipitação dos últimos anos. Segundo dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), o acumulado de chuvas no mês foi de apenas 13,5 milímetros, o que representa 44,7% da média histórica de 30,2 mm para o período. A última vez que a capital havia registrado um agosto tão seco foi em 2020.
O Diário do Litoral já havia alertado para tempo seco e extremos em agosto, com temperaturas que afetariam o país.
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Além da estiagem, as temperaturas também ficaram abaixo do esperado. Durante o mês, a cidade registrou mínimas em torno de 12,4°C e máximas de 23°C, enquanto as médias históricas de agosto costumam ser de 13,4°C e 24,3°C.
A previsão para os próximos dias é de tempo seco, com elevação das temperaturas e queda na umidade do ar. O cenário deve persistir até, pelo menos, a próxima sexta-feira (5), de acordo com o CGE.
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O período de estiagem já impacta diretamente o abastecimento de água. Na última sexta-feira (29), o governo paulista anunciou que a Sabesp irá reduzir a retirada de água do Sistema Cantareira, o maior reservatório do estado. O volume autorizado caiu de 31 m³/s para 27 m³/s.
No domingo, o Cantareira operava com apenas 34,6% de sua capacidade, patamar considerado de alerta. O índice geral dos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo somava 37,2%.
Na semana passada, o governo já havia iniciado a redução da pressão da água durante a madrugada em toda a Grande São Paulo, medida que entrou em vigor na última quarta-feira (27) e vem sendo aplicada diariamente das 21h às 5h. Segundo o estado, a estratégia continuará em vigor até que os níveis dos mananciais apresentem recuperação.
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