Cotidiano
Turistas que forem de carro, moto, ônibus ou van a 'Suiça Brasileira' pagarão taxa de preservação diária para financiar ações ambientais
Cobrança será aplicada a veículos licenciados fora da cidade e terá valores proporcionais ao porte do automóvel / Divulgação
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A Câmara Municipal de Campos do Jordão (SP) aprovou, na última segunda-feira (25), o Projeto de Lei Complementar nº 32/2025, que cria a Taxa de Preservação Ambiental (TPAM).
A cobrança será aplicada a veículos licenciados fora da cidade e terá valores proporcionais ao porte do automóvel.
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De autoria do prefeito Carlos Eduardo Pereira da Silva (Republicanos), a medida foi aprovada em primeira votação por unanimidade, com transmissão ao vivo no canal da Câmara no YouTube. Assista:
O objetivo é destinar a arrecadação a projetos de proteção ambiental, já que o município está localizado na Serra da Mantiqueira, em uma das regiões de maior preservação da Mata Atlântica.
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A taxa será calculada em Unidade Fiscal Jordanense (UFJ), hoje equivalente a R$ 6,67, e varia de acordo com o tipo de veículo:
A cobrança será diária por veículo, independentemente do tempo de permanência na cidade.
Ficam isentos:
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Segundo a proposta, a receita da taxa será aplicada exclusivamente em ações ambientais, incluindo preservação de áreas verdes, coleta de resíduos e manutenção de trilhas e parques naturais. Relatórios deverão ser divulgados regularmente para garantir transparência no uso dos recursos.
Conhecida como a “Suíça Brasileira”, Campos do Jordão é o município mais alto do Brasil, a 1.628 metros de altitude, e um dos destinos mais procurados do país durante o inverno.
O sucesso não é à toa. A cidade foi eleita a mais bonita do Brasil e está entre os destinos mais procurados.
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A cidade atrai milhares de turistas pela combinação de clima frio, arquitetura em estilo europeu e natureza exuberante. Entre os principais pontos turísticos estão:
Com a nova taxa, a prefeitura pretende equilibrar o alto fluxo de turistas com a necessidade de preservação do patrimônio natural da cidade.
O projeto foi aprovado em primeira discussão e ainda precisa passar por segundo turno na Câmara antes de seguir para sanção do prefeito e regulamentação.
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