De acordo com informações da MetSul Meteorologia, no entanto, o evento deve ser mais curto e fraco do que o previsto pela NOAA / Nair Bueno/Diário do Litoral
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A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) oficializou, nesta quinta-feira (9), o retorno do fenômeno La Niña.
Segundo a agência internacional, o Pacífico Tropical já apresenta as condições clássicas do fenômeno, que devem se manter até fevereiro de 2026.
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De acordo com informações da MetSul Meteorologia, no entanto, o evento deve ser mais curto e fraco do que o previsto pela NOAA.
A agência norte-americana explica que a temperatura da superfície do mar está com uma anomalia de -0,5°C, valor que confirma o início do fenômeno e coincide com as observações brasileiras.
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O La Niña é considerado um dos principais vilões do setor agrícola mundial, podendo também afetar a geração de energia. O fenômeno aumenta as chances de secas em regiões da América do Sul e da Califórnia (EUA).
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Apesar dos nomes semelhantes, El Niño e La Niña são fenômenos opostos. Ambos ocorrem em intervalos de 2 a 7 anos, com variação média entre 3 e 5 anos.
O El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, enquanto o La Niña representa o resfriamento dessas mesmas áreas, especialmente na faixa equatorial.
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