O creme da lata azul é o queridinho para hidratar áreas ressecadas como cotovelos e pés / Gemini
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O creme Nivea da lata azul é um ícone absoluto, mas será que ele ainda serve para tudo? Criado há mais de um século, o produto é o queridinho para hidratar áreas ressecadas como cotovelos e pés. No entanto, quando o assunto é o rosto de mulheres entre 50 e 60 anos, farmacêuticos fazem um alerta: a fórmula pode ser "pesada" demais.
O problema não é a qualidade da Nivea, mas a sua composição rica em óleos e ceras. Para quem já passou dos 50, a pele do rosto exige ativos de tratamento mais profundos, como o retinol e o ácido hialurônico, que o creme clássico não possui em sua base original.
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Além disso, em peles maduras que ainda apresentam oleosidade na zona T ou poros dilatados, a textura densa da latinha azul pode criar uma barreira oclusiva que obstrui os poros, favorecendo o surgimento de cravos e impedindo a absorção de outros nutrientes.
Nessa faixa etária, a barreira cutânea torna-se mais fina e a produção natural de colágeno despenca, exigindo produtos que não apenas "tranquilizem" a superfície, mas que estimulem a regeneração celular.
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Enquanto a Nivea azul foca em reter a umidade externa com sua camada protetora, as peles de 50 a 60 anos precisam de tecnologias que penetrem nas camadas mais profundas para tratar a flacidez e as linhas de expressão, algo que fórmulas modernas e texturas mais fluidas conseguem entregar com maior eficácia.
A recomendação é clara. Continue usando sua Nivea para garantir pés e mãos de seda, mas para o rosto, prefira fórmulas tecnológicas que estimulem o colágeno. O segredo é saber que, na maturidade, nem todo hidratante potente é um bom tratamento antirrugas.
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