A gelatina reúne características que a tornam uma opção estratégica para pacientes debilitados, com dificuldades de deglutição ou com restrição alimentar. / Freepik
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A gelatina, popular nas mesas brasileiras, muitas vezes é vista apenas como uma sobremesa colorida, prática e refrescante. Porém, quando aparece nos cardápios hospitalares, costuma despertar curiosidade: afinal, por que esse doce, considerado pouco nutritivo e rico em aditivos, é oferecido a pessoas em recuperação?
Segundo nutricionistas e especialistas em alimentação hospitalar, a escolha não é aleatória. A gelatina reúne características que a tornam uma opção estratégica para pacientes debilitados, com dificuldades de deglutição ou com restrição alimentar.
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Derivada do colágeno, a gelatina é um alimento de rápida e fácil digestão. Essa característica ajuda a evitar desconfortos gastrointestinais, especialmente em pessoas que passam por cirurgias ou estão em processos de recuperação mais delicados.
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Com alta concentração de água em sua composição, a gelatina também contribui para a hidratação do organismo. Essa função é especialmente útil em pacientes que não conseguem ingerir grandes volumes de líquidos, já que o alimento atua como um reforço discreto e eficiente.
Sua consistência leve e macia facilita a deglutição, sendo indicada para quem apresenta dificuldades para mastigar ou engolir. Além disso, o sabor refrescante ajuda a tornar a refeição mais agradável.
Outro benefício é a presença da glicina, aminoácido que estimula a produção de melatonina, hormônio associado ao relaxamento e à qualidade do sono. Esse efeito calmante pode ser um aliado importante no ambiente hospitalar.
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Os diversos sabores disponíveis ajudam a quebrar a monotonia alimentar dos cardápios hospitalares, proporcionando ao paciente uma sensação de prazer e acolhimento mesmo em momentos delicados.
Embora a gelatina industrializada seja rica em açúcar e aditivos, alguns hospitais já adotam versões adaptadas, preparadas com folhas de gelatina sem sabor e sucos naturais — como o de uva integral. Assim, conseguem manter os benefícios da textura e da hidratação, mas com um perfil nutricional mais adequado.
Em resumo: a gelatina vai além de uma sobremesa simples. Nos hospitais, ela é pensada como parte do cuidado integral, unindo praticidade, conforto e benefícios sutis que ajudam no processo de recuperação dos pacientes.
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