Um estudo da Universidade de Harvard, publicado no European Heart Journal-Digital Health, aponta que o intervalo entre 22h e 23h é o mais recomendado para reduzir o risco de doenças cardíacas / Imagem ilustrativa gerada por IA
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Dormir bem é muito mais do que descansar o corpo após um dia cansativo. A qualidade do sono está diretamente ligada à saúde física e mental, influenciando o humor, a memória e até a produtividade. Já a falta de sono adequado pode trazer consequências graves, como risco aumentado de problemas cardíacos e até doenças neurodegenerativas.
Entenda como três noites de sono ruim já colocam o funcionamento do coração em risco
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Um estudo da Universidade de Harvard, publicado no European Heart Journal-Digital Health, aponta que o intervalo entre 22h e 23h é o mais recomendado para reduzir o risco de doenças cardíacas. A pesquisa acompanhou mais de 88 mil participantes e concluiu que escolher a hora certa para dormir ajuda a manter regulado o ritmo circadiano, responsável por funções vitais do organismo, como a produção de melatonina, o hormônio do sono.
Dormir fora desse intervalo pode desregular o ciclo natural do corpo e prejudicar o descanso. Ainda assim, especialistas lembram que fatores como idade, estilo de vida e localização geográfica podem influenciar o horário ideal de sono.
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De acordo com a Fundação do Sono dos EUA, o mais importante é manter consistência nos horários de dormir e acordar. Algumas dicas ajudam a encontrar o equilíbrio:
Calcule suas horas de sono: adultos precisam de 7 a 9 horas; crianças e adolescentes necessitam de mais.
Considere seu horário de acordar: ajuste a hora de dormir para garantir descanso suficiente.
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Preste atenção ao corpo: bocejos frequentes e dificuldade de concentração são sinais de que é hora de deitar.
Respeite seu relógio biológico: procure dormir quando sentir sono, sem forçar o corpo a permanecer acordado.
Adotar alguns hábitos pode acelerar o sono e garantir noites mais restauradoras:
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Criar uma rotina de sono, deitando e acordando sempre no mesmo horário.
Preparar o ambiente adequado, com quarto escuro, silencioso e confortável.
Evitar cafeína, álcool e nicotina antes de dormir.
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Praticar técnicas de relaxamento, como meditação ou leitura leve.
Reduzir o uso de eletrônicos ao menos uma hora antes de deitar.
Tomar um banho quente para relaxar o corpo.
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Sono e risco de demência
Além de comprometer a saúde do coração, a privação de sono também está relacionada ao aumento do risco de demência. Durante o sono, o cérebro realiza processos essenciais, como a eliminação de toxinas. A falta desse descanso adequado pode comprometer a função cerebral e acelerar o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.
Especialistas reforçam: cuidar do sono é cuidar da saúde. Manter uma rotina equilibrada de descanso é uma das estratégias mais simples e eficazes para garantir mais energia, disposição e qualidade de vida.
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