Levantamento de concessionárias aponta os principais vilões das viagens de fim de ano e como evitar a temida fumaça branca no painel. / Reprodução/Freepik
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Malas acomodadas no porta-malas, família a postos e hospedagem reservada. O cenário parece ideal para pegar a estrada, até que uma luz inesperada surge no painel ou uma fumaça branca obriga o motorista a parar no acostamento, longe de qualquer apoio.
Diferente do que muitos imaginam, os principais vilões das interrupções nas viagens de fim de ano não são os acidentes, mas sim falhas mecânicas que poderiam ser evitadas.
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Levantamentos recentes de concessionárias das regiões Sul e Sudeste indicam que a ausência de revisão preventiva virou um problema recorrente nas rodovias.
Dados da Arteris, responsável por vias estratégicas como a BR-101 e a BR-116, revelam um alto número de atendimentos causados por panes previsíveis, um alerta direto aos motoristas que deixam a manutenção para depois.
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O equívoco mais comum é acreditar que, se o veículo funciona bem no uso diário, não apresentará falhas na estrada. Tecnicamente, porém, a viagem de verão impõe um uso muito mais severo. O carro enfrenta calor intenso, asfalto superaquecido e motor operando em temperaturas elevadas por longos períodos.
Outro agravante é o peso extra. Em época de férias, o porta-malas cheio e o carro com todos os assentos ocupados exigem mais do conjunto mecânico. Soma-se a isso o esforço contínuo do motor em rotações mais altas, subidas de serra frequentes e o ar-condicionado funcionando no máximo.
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Nessas condições, a margem de tolerância diminui drasticamente. Componentes que ainda resistiam no trajeto urbano, como mangueiras ressecadas ou vedações antigas, tendem a falhar justamente nos momentos mais críticos.
O cenário é ainda mais delicado porque a frota brasileira está envelhecida: a idade média dos veículos já ultrapassa os 10 anos, período em que borrachas e vedadores sofrem desgaste químico e exigem atenção redobrada.
Para não fazer parte das estatísticas de panes nas rodovias, especialistas recomendam checar alguns itens com pelo menos uma semana de antecedência da viagem:
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A revisão preventiva pode parecer um detalhe, mas faz toda a diferença para transformar a viagem de fim de ano em um trajeto tranquilo, e não em uma parada forçada no acostamento