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SAÚDE

93% dos infectados por varíola dos macacos na cidade de SP são homens

Foram 1.658 homens infectados com o vírus desde que o primeiro caso da doença foi identificado na Capital, no dia 9 de junho

Joe Silva

Publicado em 19/08/2022 às 14:19

Atualizado em 19/08/2022 às 14:21

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Em apenas uma semana, os casos da doença na Capital cresceram 24%; movimentação em hospital (arquivo) / Rovena Rosa/Agência Brasil

Dados sobre os casos confirmados de Monkeypox registrados na cidade de São Paulo até esta sexta-feira (19) revelam que 93,19% das pessoas que contraíram a doença são do sexo masculino. Foram 1.658 homens infectados com o vírus desde que o primeiro caso da doença foi identificado na Capital, no dia 9 de junho.

Em contato com a reportagem da Gazeta por telefone nesta sexta, a Secretaria Municipal de Saúde informou que realiza um acompanhamento diário da evolução de casos da doença e que desde o último dia 11 publica um boletim informativo sobre os números totais de casos confirmados e sobre os que estão em análise.

“A monkeypox entra no rol das doenças de notificação compulsória e imediata, para as quais é necessário manter vigilância e ações de enfrentamento assertivas. Como a informação é parte essencial disso, teremos diariamente o Boletim Monkeypox, por meio do qual profissionais de saúde, jornalistas e toda a população poderão ter acesso aos principais dados sobre o tema”, comenta o coordenador da Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde), Luiz Artur Caldeira. A nota foi enviada à Reportagem em seguida.

O total de pessoas infectadas na cidade já chega a 1.779 e outros 758 ainda estão com quadro de saúde sob análise. 

O crescimento do número de casos na enfermidade é considerado expressivo. Em apenas uma semana, o aumento foi de 24%, considerando o total de registros observado na última sexta-feira (12), quando 1.425 enfrentavam a doença.

 

Sobre a doença

A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, este contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.

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