Secretário de Turismo de Mongaguá, Eduardo Mennucci / Reprodução/Instagram
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O secretário de Turismo de Mongaguá, Eduardo Mennucci, anunciou nas redes sociais que foi demitido da Administração do prefeito Tubarão, apelido de Luiz Berbiz de Oliveira (União), eleito vereador e presidente da Câmara, que assumiu interinamente o Executivo.
Em um desabafo otimista e político, Mennucci disse: “apesar da nossa população avaliar meu trabalho como excelente e por não concordar com o retorno da velha política para a Prefeitura, fui demitido. Não vou me vender. Vou manter minha coerência política e declaro apoio ao pré-candidato Rodrigo Casabranca (União)”. Mennucci, quando disputou a vereança, teve 151 votos.
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Sua saída deve ter motivos que diversos, mas um deles seria uma ‘trapalhada’ na Semana Santa quando, sem aviso prévio, um evento que estaria marcado para ocorrer na Praça Dudu Samba foi transferido, de última hora, para a Plataforma de Pesca.
Segundo apurado, a confusão deixou os católicos revoltados nas redes sociais pois já haviam acordado o local com a Administração. Por sua vez, os ateus também ficaram bravos por acreditarem que o Estado (no caso a Prefeitura) deveria ser laico - aquele em que o governo mantém neutralidade em relação às religiões.
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Nas rodas políticas, Mennucci é conhecido como o secretário ‘hiperbólico’. Utilizaria o exagero para tornar o discurso mais expressivo e impactante, como fez em sua última declaração online quando diz que não vai se vender sem dizer explicitamente quem tentou comprá-lo.
O exagero também foi refletido no Carnaval, quando muita gente, com certeza descontente com a atuação do secretário, reclamou que foi um dos mais ‘acanhados’ que a cidade já viu. Mas, na concepção de Mennucci, o ‘maior de Mongaguá’.
Também pesaria sobre ele o espaço aberto para comerciantes e empresários de fora da Cidade em plena temporada, como o Burning Fest (em que assa-se carne) em plena Semana Santa causando até manifestação nas redes de um padre local, e a Festa do Morango, enquanto comerciantes locais ficaram ‘a ver navios’.
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Voltando à escolha de Mennucci por Casabranca ao invés de Cristina Wiazowski (PP), esposa de Paulinho (que venceu o pleito mas foi barrado pela Justiça Eleitoral), opção do seu ex-chefe Tubarão, será que se ainda estivesse no cargo de confiança e de primeiro escalão, Mennucci iria contrariar o ‘patrão’? Só Deus, católicos e ateus sabem na cidade que a eleição ainda não terminou.