Contraponto

GCM sai em defesa de secretária contra vereadores de Santos

Vereadores também gostariam de ver no comando da GCM um militar reformado, como antigamente

Carlos Ratton

Publicado em 29/04/2025 às 07:00

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Secretária Municipal de Segurança Pública, Raquel Kobashi Gallinati Lombardi / Divulgação

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A briga de bastidores entre a secretária Municipal de Segurança Pública, Raquel Kobashi Gallinati Lombardi, e os vereadores do PL, encabeçados por Allison Sales, que fez denúncias sobre o uso supostamente irregular de um veículo da GCM, vai de ‘vento em popa’. 

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Já teve áudio, vídeo, pedido de instauração de inquérito policial, nota oficial do PL santista, ameaça de convocação da secretária e até possível abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), que até agora só ficou na promessa. 

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Há quem diga que a briga de verdade envolve Raquel Gallinati e a deputada federal Rosana Valle (PL), que estaria por trás dos parlamentares santistas. Ambas não se dão bem.

Os vereadores também gostariam de ver no comando da GCM um militar reformado, como antigamente, e seguindo a tendência militarizada do PL. Raquel é delegada dos quadros da Polícia Civil Paulista.   

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O confronto já atingiu até subordinados de Raquel que, na última semana, publicaram uma nota alertando que os vereadores (principalmente Benedito Furtado) para atingir Raquel teriam demonstrando total desconhecimento das funções constitucionais das guardas ao criticarem o trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos meses pela GCM de Santos. Uma espécie de ‘fritura’ estaria acontecendo visando a queda da secretária.   

“Têm discurso ultrapassado e muito equivocado quando falam que a função da corporação se resume a cuidar do patrimônio público”, escreveu a Associação dos Guardas da Baixada Santista, citando leis federais. A Federação Nacional de Sindicatos dos Guardas Municipais (FENAGUARDAS) também está ‘pistola’.

“Tentar responsabilizar a GCM pela presença de pessoas em situação de rua ou em demandas como acúmulo de lixo na cidade soa como um discurso distorcido e sem embasamento técnico”, afirma a entidade.

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Vale lembrar a GCM já ‘peitou gente mais graúda’ do que os vereadores em Santos.  Em 2020, o desacato cometido pelo então desembargador Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira motivou o Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a condenar o magistrado à aposentadoria compulsória. 

Siqueira foi abordado por guardas ao não utilizar máscara protetiva no auge da pandemia de covid-19 quando havia determinação local para o uso do equipamento em ambientes públicos. 

Segundo apontou o relatório da conselheira Jane Granzoto, o magistrado demonstrou “total menosprezo pelo trabalho dos guardas” e ofendeu um dos agentes, chamando-o de “analfabeto” e “guardinha”. Deu no que deu!

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