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Repórter da Terra

COP 26 deverá viabilizar repasse de US$ 100 bi/ano a países como o Brasil

Cento e vinte chefes de Estado e de Governo de todo o mundo confirmaram presença na 26ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP26). A Cúpula do Clima acontecerá de 31 de outubro a 12 de novembro, na Escócia. O encontro é considerado a última chance que a humanidade terá para abandonar o mero protocolo de intenções e partir, definitivamente, para ações concretas no sentido de evitar um apocalipse climático. Na prática, o que será discutido é a herança que deixaremos para nossos filhos e netos: um legado de destruição da vida na Terra ou a mitigação de dois séculos de agressões ao Planeta. Cessar o corte indiscriminado de árvores; acelerar a substituição dos veículos movidos a gasolina e diesel por carros, caminhões e ônibus elétricos; e banir o uso do carvão serão os temas principais dos debates. A COP 26 também deverá viabilizar a transferência de US$ 100 bilhões/ano para países em desenvolvimento.

Esse recurso virá das nações ricas e deverá ser usado na adaptação da agricultura à nova realidade climática. A ideia é conter o avanço da fome e os consequentes distúrbios sociais causados pela insegurança alimentar nos países mais pobres. Essas nações são as que menos contribuem para a mudança climática, mas são as mais vulneráveis aos seus efeitos. Pelo menos um bilhão de pessoas já sofrem com a fome, e a produtividade nas lavouras tende a cair com o aumento na incidência de eventos extremos como secas e enchentes.

O fundo climático também vai financiar o avanço da energia limpa (eólica, solar e bioeletricidade) e a adequação da infraestrutura nos países em desenvolvimento para a elevação no nível do mar.

Segundo o Fundo Monetário Internacional, o combate ao carbono e ao aquecimento do Planeta pode elevar o PIB global em 2% e criar milhões de empregos. O FMI defenderá o fim dos subsídios concedidos por governos de todo mundo a gasolina, diesel e carvão. Isso representaria US$ 5 trilhões/ano disponíveis para outros setores da economia.

Até quinta-feira, Jair Bolsonaro não havia confirmado presença na COP26.

Vai um queijim?

O Jacuba é o melhor Queijo Minas Artesanal do Brasil. O resultado do 13º Concurso Nacional foi anunciado quarta-feira pelo Governo de Minas Gerais. O campeão se destacou pelo sabor adocicado e aroma agradável. Neste ano, 132 queijos das regiões de Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serras da Ibitipoca, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro disputaram o título.

Banana ‘Made in Ribeira’

Vem aí a banana com Indicação Geográfica do Vale do Ribeira. O processo iniciado pelo Sebrae tem apoio do Ministério da Agricultura e aval do Instituto Nacional de Propriedade (INPI).

Viva Camões!

Importadores preveem uma invasão das peras portuguesas nas ceias de final de ano no Brasil. A expectativa é de um aumento de cinco vezes frente ao volume trazido em 2020, apesar do dólar alto.

Filosofia do campo:

“Quem não sabe a arte, não a estima”, Luís de Camões (1524/1580), poeta português.

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