Repórter da Terra

Setembro é mês de banana-da-terra, couve-flor e pimentões. Produtos da época permitem economia de até 30%

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Em tempos de crise, consumir frutas, verduras e legumes de época pode representar uma economia de até 30%. Quem afirma isso são os economistas da Ceagesp, a maior central atacadista de alimentos da América Latina. Além do preço baixo, o auge da safra também reforça o sabor e o aroma dos alimentos recém-colhidos. E a aproximação da primavera encerra o ciclo das frutas de inverno, como as tangerinas, as maçãs e os limões, além do morango, nêspera e coco verde, que entram no final da colheita, mas ainda mantêm preços razoáveis ao longo do mês.

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Setembro abre a temporada de delícias como as bananas da terra, nanica e maçã. O novo mês, que começa na terça-feira, também dá a largada para a safra das laranjas kinkan, Bahia e lima da Pérsia. A partir de agora, o mamão Havaí também estará no auge, assim como o melão.

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Entre as verduras, a época é de fartura na colheita de rúcula, radicci, espinafre, escarola, brócolis, couve-flor e cheiro verde. Já as alfaces, a couve manteiga e o agrião encerram seu reinado no Cinturão Verde da Grande São Paulo, que garantiu preços baixos nos últimos seis meses. Setembro também é do tomate, berinjela, ervilha, pimentões, pepino, maxixe, abóboras e abobrinhas brasileira e italiana.

O mês é propício ainda para o consumo de batata doce e mandioquinha, beterraba, cebola, inhame, rabanete e alho, mas fecha o ciclo de colheita da cenoura, cará e mandioca, o que poderá provocar aumento no preço desses itens a partir de agora.

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Venta em Chicago...

O preço das commodities agrícolas na Bolsa de Chicago, que serve de baliza para o mundo inteiro, atingiu o fundo do poço na segunda-feira. Segundo o Índice Bloomberg, que avalia 22 matérias-primas como milho, soja e algodão, os preços atingiram o menor valor neste século, recuando à média de agosto de 1999.

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...e chove no Brasil

No final do primeiro semestre, as commodities agrícolas foram responsáveis por 45,9% de tudo o que o Brasil exportou, segundo o Cepea/USP.

Morte e Vida Severina

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Segundo o boletim Conjuntura Econômica Semestral, as exportações do Piauí cresceram 104,9% no primeiro semestre de 2015 na comparação com 2014. O destaque foi a soja, que já representa 74% de tudo o que é exportado pelo estado.

Vinho seco...

Se você aprecia vinho seco, poderá se surpreender nas próximas safras com uma ligeira alteração no sabor da bebida. A ideia é aumentar de 4g/l para 5g/l o limite de açúcar nos vinhos secos produzidos no Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

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..vinho para molecada...

Reunidos no Paraguai há dez dias, representantes da indústria dos quatro países propuseram alterações no Regulamento Vitivinícola do Mercosul. E um novo produto, voltado para jovens e mulheres, deverá entrar no mercado em 2016.

...tinto e branco

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O Brasil propôs a inclusão no portfólio do Mercosul de uma nova bebida, feita só com uvas, e graduação alcoólica entre 5% e 7%. Só a título de comparação, o vinho branco tem teor de 10% a 12,5% de graduação alcoólica e o tinto entre 12% e 14%.

Isto também é Brasil!

Praças lotadas, famílias inteiras se divertindo com acesso à cultura e ao lazer. Em pleno século 21, esta cena se tornou comum no interior do Mato Grosso graças a um programa que leva o cinema para cidades distantes da capital. A iniciativa é do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Até dezembro, serão 40 sessões.

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Filosofia do campo:

“Esta cova em que estás, com palmos medida, de bom tamanho, nem largo nem fundo, é a parte que te cabe neste latifúndio...”, João Cabral de Melo Neto (1920/1999), poeta e diplomata pernambucano, in Morte e Vida Severina.

 

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