José Renato Nalini

O que fizemos com nossos rios?

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Os brasileiros foram abençoados com a profusão de cursos d’água, água que é fonte de vida. Mas nunca tiveram relação amistosa com essa dádiva. Tanto que cidades como São Paulo se notabilizaram por sepultar riachos, córregos e outras
maravilhas da natureza e edificar um espaço que prioriza os automóveis, não as pessoas.
 
Pior do que isso, pensou-se em “brincar de Deus” e retificou-se o curso de rios que serpenteavam por suas várzeas em sinuosidades singulares. Façanha que converteu o Tietê em malcheiroso condutor de esgoto e outras imundícies. E isso acontece em outras cidades. Nossa relação com as águas é inamistosa. Deixamos de admirá-las e de apreciá-las e, principalmente, de defendê-las. 
 
Por isso, é da maior relevância, para os que não se enquadram nessa categoria de inimigos das águas, participar do Curso de Difusão “Ecologia dos Rios Urbanos”, que será ministrado online e gratuitamente, pelo especialista Professor Luis Schiesari, de 4 a 25 de novembro de 2025, todas as terças-feiras, das 19 às 21,30 horas.
 
Uma jornada interessante e importante, para saber qual o papel que riachos e rios desempenham nos ecossistemas urbanos. Como é que sua biodiversidade responde à urbanização. Como é que podemos recuperá-los e salvá-los.
 
Será que riachos e rios urbanos são, necessariamente, sistemas degradados? Quais as opções disponíveis para a conservação e restauração desses cursos d’água nas cidades brasileiras?
 
O Professor Luis Cesar Schiesari é autoridade mundialmente respeitada e titular do Programa de Pós-graduação em Ecologia da USP, a Universidade de São Paulo, que é a maior e melhor deste nosso Brasil. 
 
A oportunidade é imperdível e todos são chamados a se inscrever, pelo telefone 3091-1016, ou pelo endereço eletrônico [email protected].  
 
Toda a cidadania é chamada a participar esse evento, que propiciará aos interessados tomar conhecimento científico, muito preciso, a respeito dessa verdadeira maravilha que é a água doce no Brasil, tesouro negligenciado e, quantas vezes, degradado por nossa culpa. 
 
Ainda é tempo de se fazer algo para evitar a escassez hídrica, fenômeno mundial que é um dos mais graves de nossa era. 
 
*José Renato Nalini é Reitor da UNIREGISTRAL, docente da Pós-graduação da UNINOVE e Secretário-Executivo das Mudanças Climáticas de São Paulo.

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