José Renato Nalini

IA salvando a natureza

Onde estaria a solução?

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Embora as pesquisas concluam que 96% da população leva a sério as emergências climáticas, a reação à maior ameaça a que já esteve submetida a humanidade ainda é tíbia. Muito discurso, muita promessa descumprida, muita ignorância e crescente omissão

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Onde estaria a solução?

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Precisaríamos chegar a maiores catástrofes, a grandes hecatombes, para acordar? Ou é possível confiar na infância e na juventude, mais sensíveis e, lamentavelmente, as vítimas da negligência e irresponsabilidade de minha geração?

 Um outro desafio, agora de ordem diversa, é fazer com que a Inteligência Artificial não nos aniquile. A ficção científica restou superada com a potencialidade do poder da IA que, direcionada para o mal, é bem capaz de encerrar ainda antes a aventura humana sobre este sofrido planeta.

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Chamemos infância e mocidade a utilizar com ética a IA. Produzindo audiovisuais. Inspirando-se em filmes documentais como aquele em que conflitos de uma reserva ambiental no Quênia dividem espaço com um homem que deseja virar jornalista. Ou no documentário ‘Em Busca de Amina”, que aproxima o universo pessoal de um jovem movido pela morte de seu pai a um contexto maior guiado por diferentes mudanças climáticas.

Há muita coisa a ser mostrada e extraível da nossa própria realidade, de nossas ruas, de nossa degradação ambiental, da poluição que nos engole, seja na atmosfera, no solo, principalmente na água. Desta nós dependemos para sobreviver. Sem água, o que será dos humanos?

A IA está disponível e não há dano, porém vantagens em ficcionalizar a realidade no universo documental. As imagens de um filme, de mensagem audiovisual, talvez falem mais alto à consciência empedernida de quem não quer mudar seus hábitos, do que os discursos dos cientistas e a teorização que não chega a quem não foi acostumado a ler, a pensar e a refletir.

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Vive-se uma nação em que, além de haver mais gado do que gente, há mais celulares do que habitantes. Usemos nossos celulares para acordar a massa que dorme e que, se não vier a acordar, será engolida pelas emergências climáticas fatais, cada vez mais intensas, mais frequentes e mais imprevisíveis.

 

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