José Renato Nalini

Ciência em ação para salvar a Terra

USP terá centro sobre crises climáticas e desastre

Divulgação/USP

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Devemos aos cientistas os alertas de que a Terra está se transformando por causa de nossa falta de escrúpulos. Desmatamos, poluímos, produzimos lixo excessivo, usamos demais os combustíveis fósseis, que emitem veneno. O resultado é a fase de emergências climáticas, a nos trazer fenômenos extremos como ondas de calor, escassez hídrica, tempestades inclementes, enchentes, inundações, alagamentos e mortes. 

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Mas não é só no aviso das calamidades que a ciência atua. A USP, a maior e melhor Universidade brasileira, uma das maiores do mundo, vai sediar um novo Centro de Pesquisa em Resiliência em Crises Climáticas e Desastres. Ele será financiado pela FAPESP, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, instituição benemérita que tem realmente incentivado a realização de pesquisa, setor em que o Brasil deixa muito a desejar. 

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O projeto selecionado pela FAPESP e que será sediado no Campus da USP, já é conhecido por CLIMARES, a sigla resultante de sua denominação. Sua missão é avançar no conhecimento e estimular inovações e adaptações associadas às emergências climáticas e desastres – que não são naturais, mas provocados pelo ser humano – que impactem saúde, economia, alimentação, energia e recursos hídricos.

O coordenador do CLIMARES é o Professor Tercio Ambrizzi, que salienta o caráter interdisciplinar e multidisciplinar do Centro de Pesquisa. Contará com pesquisadores da área de energia, especialistas em sequestro de carbono, energia renovável e uso de resíduos orgânicos para gerar biometano. Um dos principais eixos temáticos será a busca de melhoria na capacidade de prever eventos extremos. Para isso, haverá a parceria do CEMADEN – Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais.

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Também atuarão pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública da USP, com o propósito de estudar o impacto dos eventos extremos na saúde e profissionais da UNICAMP, que vão avaliar os impactos sociais. Um núcleo de ciência básica disporá de especialistas em oceano, ciências atmosféricas e paleoclima. Além de experts em economia, pois tudo implica em custos e impacto econômico. Excelente notícia para São Paulo, para o Brasil e para o mundo.

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