Engenharia do Cinema

'Zootopia 2' entrega humor, aventura e personagens brilhantes em uma sequência sólida

Animação continua eventos do longa de 2016

Walt Disney Pictures/Divulgação

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Em 2016, "Zootopia" logo se tornou um dos maiores sucessos da Disney, com uma bilheteria mundial de US$ 1 bilhão. Obviamente, sua continuação estava nos planos, mas, como toda produção do estúdio, demorou para sair do papel.

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Nove anos depois, não hesito em dizer que "Zootopia 2" consegue não apenas explorar o universo criado originalmente, como também abrir portas para outras histórias e ainda tirar boas sacadas de seus personagens.

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A história mostra a coelha policial Judy Hopps e seu amigo, a raposa Nick Wilde, que colhem o sucesso de terem desvendado o crime do primeiro filme. Entretanto, a dupla acaba se deparando com um novo caso, no qual as coisas não são exatamente o que parecem.

O cineasta Jared Bush, que novamente cuida da direção com Byron Howard, sabe que explorar o cenário desenvolvido por eles é um desafio, visto que estamos falando de uma cidade com diversos animais que interagem nas mais variadas situações.

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Se, por um lado, temos Judy e Nick mais uma vez extremamente fofos, agradáveis e com uma forte química com o público, eles trazem agora a cobra Gary, que brinca com a questão de “as cobras podem ser boas”.

Dentro desse cenário, o plano de fundo da trama é estabelecido e consegue funcionar, pois esse termo é citado constantemente em várias sociedades e, até mesmo no cinema, raramente há uma cobra que seja a mocinha.

Outro ponto bastante positivo é que existem algumas inserções de coadjuvantes, como o castor Nibbles Maplestick (que brinca com as questões das “teorias de conspiração”), os vilões que são a família Lynxley e o retorno de alguns personagens, como o bicho-preguiça (que possui duas cenas hilárias).

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Nenhum deles é meramente descartável, pois a trama consegue explorar suas importâncias, ao mesmo tempo que alguns ainda servem como ótimos alívios cômicos.

O roteiro ainda encontra brechas para prestar algumas referências aos clássicos do cinema, como “O Iluminado” e “O Silêncio dos Inocentes”, e elas funcionam dentro da proposta, pois o próprio contexto da trama permite que isso seja executado de forma natural e não jogada.

"Zootopia 2" termina sendo uma obra tão divertida quanto a primeira e, claro, deixa nítido que a Disney ainda está disposta a entregar animações no padrão de qualidade do passado.

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