Engenharia do Cinema
Nova produção da Pixar é um 'mais do mesmo'
Walt Disney Pictures/Divulgação
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Realmente, a Disney não está em seus melhores dias. Depois dos resultados fracos de "Mundo Estranho" e "Elementos", "Elio" não foge dos padrões da divisão da Pixar.
Por mais que o roteiro mire no público infantil e deixe os adultos de lado, essa animação facilmente será esquecida com o tempo, visto que estamos falando de uma produção genérica.
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Após perder os pais em um acidente, o jovem Elio passa a morar com sua tia, a militar Olga. Nesse meio-tempo, ele se torna fissurado em alienígenas e acredita que, um dia, será levado para fora da Terra por eles. Quando isso finalmente acontece, os extraterrestres passam a acreditar que Elio é, na verdade, o Embaixador do Planeta Terra.
Durante boa parte da metragem, fica explícito que o roteiro foi concebido única e exclusivamente para agradar ao público infantil durante um acesso à plataforma Disney+.
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Com traços simples, situações que exploram pouco aquele universo, excesso de cores gritantes (que costumam chamar a atenção dos pequenos) e uma premissa que consegue prender crianças de, no máximo, 12 anos, dificilmente a produção se preocupa em agradar aos adultos.
Por mais que "Elio" seja mais um protagonista solitário que procura fazer novos amigos e tenta mostrar seu valor, seu perfil é ideal para uma produção desse estilo, especialmente por se tratar de um garoto com um perfil mais nerd, que, consequentemente, tende a ser alvo de valentões durante a rotina (como ocorre em boa parte da narrativa).
"Elio" é mais uma produção da Pixar que, diferente de "Red: Crescer é uma Fera", deveria ter sido lançada diretamente no Disney+.
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