Engenharia do Cinema
Direção é assinada por Guy Ritchie
Apple/Divulgação
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Com "Indiana Jones" e "Uncharted" em alta nos últimos anos, a Apple resolveu criar sua própria produção nos moldes de ambos e assim nasceu "A Fonte da Juventude". Sob a direção de Guy Ritchie ("Sherlock Holmes"), a produção não apenas bebe muito das franquias citadas, como entrega exatamente o que os fãs de Indy e Nathan Drake queriam ver nos cinemas: cenas de ação que entretêm de forma natural.
A história gira em torno dos irmãos Luke (John Krasinski) e Charlotte (Natalie Portman), que se afastaram por conta de carreiras diferentes. No entanto, eles resolvem se reunir para buscar a lendária Fonte da Juventude, que supostamente concede a imortalidade.
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O roteiro de James Vanderbilt (dos novos filmes de "Pânico") aposta no carisma de Krasinski para cativar o espectador já nos primeiros minutos de projeção.
Para começar, o ator demonstra naturalidade e entrosamento com Eiza González (intérprete de Esme, a mercenária rival de Luke). A discussão entre os dois no trem, seguida de uma divertida cena de perseguição, já consegue vender o filme em menos de 10 minutos.
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No entanto, a produção perde um pouco do ritmo quando Portman entra em cena com o conflito pela guarda de seu filho Thomas (Benjamin Chivers), que parece não se encaixar com o restante da trama.
Ainda assim, isso não é suficientemente prejudicial a ponto de tornar o filme monótono, muito pelo contrário. Ritchie sempre soube como desenvolver seus personagens em tramas de ação e extrair boas sacadas deles, o que se repete aqui com Owen (Domhnall Gleeson). Por outro lado, o diretor falha ao não explorar nomes como Stanley Tucci e Carmen Ejogo da maneira como poderia.
"A Fonte da Juventude" é uma pedida divertida para se ver no streaming, mas dificilmente será o início de uma nova franquia da Apple.
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