Encontro Cósmico
Como se a centelha da vida estivesse lá no fundo
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Tem dias em que pensamos apenas em sumir.
Não é drama, é a alma gritando baixinho:
“Ei, você se perdeu de você!”
Você até tenta seguir a rotina, faz tudo o que “tem que fazer”, mas por dentro, sente que algo ficou para trás.
É como se a luz estivesse fraca.
Como se a centelha da vida estivesse lá no fundo, se apagando.
Esse é o tipo de cansaço que não tem nome, não tem exame que acuse, não tem café que resolva.
É o cansaço de existir sem a alma presente.
De viver só no automático, de esquecer que a vida tem espírito, e o espírito tem voz.
Você sente uma tristeza leve, mas constante.
Tem dificuldade de sentir prazer ou entusiasmo.
Sente como se estivesse “fora do corpo”.
Perde o foco com facilidade.
Chora por nada ou por tudo.
Precisa de silêncio, mas não consegue alcançá-lo.
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Isso não é fraqueza.
É a sensibilidade espiritual.
É o chamado sutil do Sagrado pedindo pela sua atenção.
E quando a alma pede uma pausa, não é para você parar de viver, e sim para você voltar a viver com a alma.
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Você vai precisar de:
1 copo com água (de preferência natural, fresca)
1 punhado de sal grosso
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Papel e caneta
Faça assim:
Em um lugar tranquilo, prepare a água de purificação:
Coloque o sal grosso no copo com água.
Mexa com o dedo indicador da mão esquerda, no sentido horário e em silêncio.
Essa água é simbólica, representa o que precisa ser dissolvido, liberado e curado.
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Escreva sem filtro:
Pegue o papel e escreva, sem censura, tudo o que estiver causando peso, incômodo, dor…
Pode ser:
“Estou cansada(o) de fingir que estou bem.”
“Sinto que estou me perdendo de mim.”
“Não aguento mais carregar o que não é meu.”
Deixe a alma falar.
Leia o que escreveu em voz alta (nem que seja sussurrando) como um desabafo para o Universo.
Depois diga:
“Eu libero agora tudo o que não me pertence mais.
Eu me chamo de volta.
Eu volto pra mim.”
Descarregue e renasça:
Rasgue o papel com a intenção de libertação e jogue fora.
Depois, despeje a água com sal em um ralo (banheiro ou cozinha), visualizando todo o peso indo embora junto com ela.
Lave as mãos com atenção, como se estivesse lavando a alma e sinta alívio.
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Deitar e ouvir o corpo:
Deite-se por 5 a 10 minutos com uma das mãos no coração e a outra no ventre.
Respire fundo e diga:
“Eu me permito descansar.
Eu me permito sentir.
Eu me permito voltar pra mim.”
Para potencializar:
Coloque uma música suave, instrumental ou sons da natureza.
Você também pode usar um spray com lavanda ou água florida no ambiente.
Esse ritual não precisa de um cenário elaborado, ele só precisa de você inteira, ainda que cansada(o).
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E se você chegou até aqui, talvez sua alma tenha mesmo escolhido essa leitura como um pedido de socorro.
Mas também como um lembrete: você ainda está aí.
Por baixo do cansaço, do peso, do silêncio… ainda existe luz.
Não se cobre tanto.
Não se perca de novo.
Volte para você.
Devagar, no seu tempo, mas volte
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