Contra-ataque
Presidente da CBF anunciou melhorias
Rodrigo Ferreira/CBF
Continua depois da publicidade
Como mencionado na coluna anterior, observamos os principais clubes brasileiros enfrentando, de igual para igual, equipes europeias e, em alguns jogos, superando-as dentro de campo.
No entanto, esse tipo de desempenho só é possível quando se oferece tempo de trabalho, períodos adequados de descanso e condições ideais para a prática do futebol.
Continua depois da publicidade
As melhores condições para se jogar futebol estão, de fato, na Europa: gramados de excelente qualidade, clima mais ameno, gestão profissionalizada, calendário menos exaustivo e uma arbitragem mais eficiente.
Diante disso, é natural sentirmos certa inveja do modelo europeu e da razão pela qual eles vêm mantendo vantagem em diversos aspectos do esporte.
Continua depois da publicidade
Entretanto, essas mesmas condições podem, e devem, ser implementadas no futebol brasileiro. Até agora, isso não aconteceu de maneira estruturada, mas os sinais indicam uma mudança em curso.
Desde que Samir Xaud assumiu a presidência da CBF, no dia 25 de maio, temos visto uma movimentação promissora rumo à modernização da nossa estrutura.
Em entrevista à ESPN, o presidente anunciou melhorias para o futebol nacional já a partir de 2026, entre elas a implementação do impedimento automático no Campeonato Brasileiro das Séries A e B.
Continua depois da publicidade
Além disso, desde o início de sua gestão, Xaud tem defendido a adoção do fair play financeiro, iniciativa que parece cada vez mais próxima de ser colocada em prática.
Outro avanço significativo é a reestruturação do calendário nacional, com a redução do número de datas, uma mudança que trará impactos positivos no desempenho dos clubes, oferecendo aos atletas mais tempo de recuperação e preparação.
Ainda estamos distantes do nível de excelência do futebol europeu, mas, pela primeira vez em muito tempo, parece que temos um caminho sólido e realista a seguir.
Continua depois da publicidade
É claro que transformações desse porte não ocorrem de uma hora para outra. Será necessário tempo, planejamento e persistência para que todas essas medidas sejam, de fato, implementadas de forma eficaz.
Se essas promessas saírem do papel, é inegável que nosso futebol tem muito a ganhar. Podemos, sim, voltar a brigar de igual para igual no cenário internacional e, quem sabe, recuperar o prestígio de país do futebol, um título que, infelizmente, perdemos há bastante tempo.
Continua depois da publicidade