Contra-ataque
Os mesmos problemas de sempre continuam a aparecer
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Após a Copa do Mundo de Clubes, em que o futebol brasileiro teve boa visibilidade graças às atuações de Flamengo, Botafogo, Palmeiras e Fluminense, o nosso campeonato nacional voltou a atrair mais atenção.
No entanto, com a retomada do Brasileirão, os mesmos problemas continuam presentes, e os jogos seguem com nível técnico abaixo do esperado.
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Mesmo os clubes que participaram do Mundial ainda não conseguiram apresentar boas atuações neste retorno.
É relativamente fácil apontar por que o futebol brasileiro continua abaixo de algumas ligas europeias, mesmo tendo clubes que competiram de igual para igual no torneio internacional.
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A alta quantidade de jogos e o pouco tempo de recuperação afetam o desempenho de todos os times. Mas isso está longe de ser o único problema.
Os gramados mal conservados são outro fator que atrapalha a qualidade das partidas, gerando muitos erros de passe e um jogo truncado.
Além disso, o calendário apertado impede os clubes de manterem a mesma intensidade ao longo de toda a temporada, o que resulta em partidas previsíveis e de baixo nível técnico.
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A participação brasileira no Mundial nos deu, por um momento, a ilusão de que estamos no mesmo nível das grandes ligas europeias. Mas basta observar o dia a dia do nosso futebol para perceber que ainda há uma grande diferença.
É verdade que alguns campeonatos de segunda prateleira da Europa são inferiores tecnicamente ao nosso. No entanto, jogam em outro ritmo e com melhor organização dentro e fora de campo.
O Brasil tem grandes jogadores, e isso ficou claro durante o Mundial. Mas talento individual não basta para transformar nosso campeonato em uma competição de alto nível.
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É preciso reconhecer que o futebol brasileiro vem evoluindo, ainda que lentamente. Poderíamos estar em um patamar melhor, mas diversos fatores dificultam esse progresso, entre eles, a má gestão de dirigentes e os problemas estruturais dentro da CBF.
Olhando para frente, temos um caminho possível de crescimento. Mas, para isso, é necessário que as instituições ajudem e que o futebol brasileiro se profissionalize de forma real e contínua.
Temos potencial, temos base, temos talento, mas falta estrutura, planejamento e gestão eficiente para que possamos competir de igual para igual com as principais ligas do mundo.
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Desde o retorno do campeonato nacional, o Cruzeiro foi a única equipe que conseguiu mostrar um futebol organizado e competitivo, assumindo a liderança da competição. Os demais clubes voltaram em ritmo lento e ainda precisam evoluir muito ao longo da temporada.
A Copa do Mundo de Clubes mostrou que temos potencial para crescer. Mas, para voltarmos a ser o país do futebol, é necessário mais do que boas atuações esporádicas. Precisamos de transformações reais e consistentes em todas as esferas do nosso futebol.
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