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Debbie Reynolds morre um dia depois da filha Carrie Fisher

Atriz sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e estava na casa do filho tratando do funeral da filha, segundo informações do TMZ

Bárbara Farias

Publicado em 29/12/2016 às 01:09

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Debbie Reynolds tinha 84 anos e pedeu a filha Carrie Fisher na terça-feira (27) / Divulgação

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A atriz Debbie Reynolds morreu nesta quarta-feira (28), um dia depois de sua filha Carrie Fisher. Ela tinha 84 anos de idade e faleceu em consequência de um acidente vascular cerebral (AVC). As informações foram divulgadas pelo site TMZ.

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Ainda segundo noticiou o TMZ, Debbie estaria consternada desde a morte da filha. Carrie morreu na terça-feira (27) quatro dias após sofrer uma parada cardiorrespiratória durante um voo de Londres para Los Angeles. Ela tinha 60 anos de idade e ganhou fama mundial como a Princesa Leia de Star Wars.

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Segundo informou o site, a atriz estaria na casa de seu filho para discutir o funeral de Carrie.

Debbie Reynolds se consagrou no filme “Cantando na Chuva”, de 1952. Em 1964, ela foi indicada ao Oscar por seu papel em “A inconquistável Molly”.

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No ano passado, Debbie recebeu o Prêmio Humanitário Jean Hersholt. E um de seus maiores feitos foi ajudar financeiramente um grupo que trabalhava com pessoas vítimas de problemas mentais.

Em sua autobiografia, “Unsinkable: A Memoir”, publicada em 2013, Debbie relata os altos e baixos de sua vida pessoal e sobre sua carreira na Era de Ouro de Hollywood.

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Debbie foi casada com o pai de Carrie Fisher, Eddie Fisher, por quatro anos durante a década de 1950.

Debbie Reynolds com Donald O’Connor e Gene Kelly em “Cantando na Chuva”, de 1952 (Foto/Frame)

Vida e carreira

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Debbie Reynolds nasceu no dia 1º de abril, em El Paso, no Texas, Estados Unidos.

Casou-se três vezes. O seu primeiro marido foi Eddie Fisher, de 1955 até 1959, com quem teve dois filhos. Um deles é a atriz Carrie Fisher, conhecida pelo seu personagem Princesa Leia, de Star Wars. O casamento acabou após ela ter sido "trocada" pela amiga Elizabeth Taylor. Em 1960, Debbie casou-se com Harry Karl, de quem se divorciou em 1973. A atriz voltaria a casar-se novamente em 1984 com Richard Hamlett, de quem se divorciou em 1996.

Debbie Reynolds foi uma das poucas atrizes que teve a oportunidade de dançar em cena com Fred Astaire e Gene Kelly. As outras foram Judy Garland, Cyd Charisse, Vera-Ellen (Um Dia em Nova York - 1949), Rita Hayworth e Leslie Caron (Sinfonia de Paris- 1951).

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Em 1969, seguindo os passos de outros astros da época como Doris Day, lançou um seriado de televisão com o seu nome. Contudo, o primeiro episódio teve anúncio de cigarro e como essa era uma das de suas restrições, Reynolds criou um grande problema na NBC e cancelou tudo.

Sua estreia na Broadway aconteceu em 1973 com a peça "Irene", que ficou cerca de 20 meses em cartaz e pela qual foi indicada ao Tony de Melhor Atriz em Musical. O Tony é o prêmio equivalente ao Oscar no teatro.

Três anos depois, em 1976, teve uma curtíssima temporada com "Debbie", no Minskoff Theatre.

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Debbie retornou em 1983 substituindo a estrela Lauren Bacall, em "Woman of the Year".

Considerada (por ela mesma) uma grande "viciada" em objetos do cinema, Debbie colecionava mais de 4 mil artigos, principalmente roupas, desde os tempos do cinema mudo até os anos 70. Só de cartazes são mais de 3 mil e muitos deles com autógrafos dos atores envolvidos.

Em sua participação no seriado Will & Grace (1998), entrou em cena cantarolando a música "Good Morning", cantada por ela no clássico Cantando na Chuva (1952).

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Nos anos 90, chegou a abrir um museu de cinema em Las Vegas. O projeto durou até 1997, quando foi encerrado devido a problemas financeiros.

Em abril de 2002, abriu o Hollywood Motion Picture Collection perto do tradicional Kodak Theatre.

Debbie ganhou uma estrela na Calçada da Fama, em janeiro de 1997, localizada no número 6654 da tradicional Hollywood Boulevard. 

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