Brasil

Sérgio Cabral é punido e fica sem visita e sem TV na cela por 10 dias

A punição foi aplicada após uma vistoria hoje (9), na qual ele e outro detendo foram flagrados com uma quantidade de dinheiro acima do permitido

Agência Brasil

Publicado em 09/10/2018 às 19:20

Compartilhe:

Sérgio Cabral: punido por ter sido flagrado com dinheiro acima do permitido dentro da cela / Agência Brasil

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (MDB), ficará 10 dias sem receber visitas e sem poder assistir televisão em sua cela. A punição foi aplicada após uma vistoria hoje (9), na qual ele e outro detendo foram flagrados com uma quantidade de dinheiro acima do permitido.

Atualmente, Cabral cumpre pena no presídio Pedrolino Werling de Oliveira,  no Rio. A unidade integra o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.

A vistoria foi realizada pela corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), em ação conjunta com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

A Seap informou em nota que essa é "uma nova prática de fiscalização que passará a ser rotina nas unidades prisionais do estado". O órgão também afirmou que o caso será avaliado por uma Comissão Técnica de Classificação (CTC).

O valor encontrado com Cabral não foi revelado. O montante máximo que os detentos podem guardar na cela é equivalente a 10% do salário mínimo, ou seja, R$ 95,40. Esse dinheiro pode ser usado na cantina do presídio.

Do Rio para Curitiba

Entre janeiro e abril desse ano, Cabral chegou a passar três meses em uma unidade prisional de Curitiba. Seu deslocamento para a capital do Paraná ocorreu por um pedido do Ministério Público Federal (MPF), atendido pelo juiz federal Sérgio Moro. O motivo foi o tratamento diferenciado e as regalias que o ex-governador obteve na unidade em que estava até então: a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na região central do Rio de Janeiro.

Cabral está preso desde novembro de 2016. Investigações que se desdobraram da Operação Lava-Jato o apontaram como líder de diversos esquemas de corrupção no período em que foi governador do Rio de Janeiro.

Ao todo, o MPF moveu 26 ações penais contra ele e oito delas já resultaram em condenações de primeira instância. Uma dessas sentenças também já foi confirmada em segunda instância. Suas penas somam até o momento mais de 183 anos de prisão.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Diário Mais

No dia dos avós, veja qual signo mima mais os netos

Confira como são os avós de cada signo do zodíaco

PARIS 2024

Confira a agenda do vôlei brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris

O time brasil está representado pelas duas categorias

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter