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Réveillon de Bolsonaro será passado na base naval favorita de Lula e Dilma

Ele deverá embarcar com a família para o balneário militar nesta sexta-feira (27) e só retornará à capital federal no dia 5 de janeiro

Folhapress

Publicado em 26/12/2019 às 22:44

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Presidente passará mais de uma semana na Bahia antes de voltar para Brasília / Antonio Cruz/ Agência Brasil

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seguiu o exemplo de seus antecessores no Palácio do Planalto e escolheu a base naval de Aratu, na Bahia, para passar seu primeiro Ano-Novo à frente do cargo.

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A programação é que ele embarque com a família para o balneário militar, localizado a 42 km do centro de Salvador, nesta sexta-feira (27) e só retorne à capital federal no dia 5 de janeiro.

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Na quarta-feira (24), a equipe do presidente chegou a cogitar o cancelamento da viagem após ele ter sofrido uma queda e batido a cabeça em um dos banheiros do Palácio da Alvorada.

Como os exames médicos mostraram normalidade em seu estado de saúde, o deslocamento foi mantido. O presidente chegou a dizer que sofreu uma perda de memória parcial logo após o acidente doméstico.

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A Base Naval de Aratu fica localizada na península do Paripe, um recanto paradisíaco da baía de Todos os Santos. Cercada por mata atlântica, a praia privativa tem areia branca e água verde esmeralda.

O local era destino favorito da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) durante os feriados do Réveillon e do Carnaval. A petista passou quatro anos seguidos o recesso de fim de ano na base militar.

Como sua sucessora, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também passou quatro anos seguidos o Réveillon na praia reservada. Em janeiro de 2010, por exemplo, ele foi fotografado carregando uma caixa de isopor na cabeça.

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Nessa época, a Marinha gastou R$ 800 mil para reformar a casa de praia onde os presidentes se hospedam. Além dos petistas, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Michel Temer (MDB) também frequentaram a base naval.

Inicialmente, Bolsonaro cogitou passar a virada do ano em Fernando de Noronha, em Pernambuco. Por questão de saúde, uma vez que o arquipélago fica distante de uma capital estadual, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) recomendou a permanência no balneário baiano.

Na tarde desta quinta-feira (26), o presidente ressaltou em suas redes sociais que, no comando do Palácio do Planalto, tem colocado em prática uma experiência de 28 anos na Câmara dos Deputados.

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Ele acrescentou que, caso uma de suas medidas prejudique a sociedade, ele deixará a "vida pública imediatamente". "Caso, de concreto, você seja prejudicado por qualquer decisão minha, eu mesmo saio da vida pública imediatamente", ressaltou.

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