A colaboração de Lauber com a força-tarefa da Lava Jato se concentra nos acusados de usar contas na Suíça para ocultar recursos recebidos ilegalmente
A Procuradoria-Geral da Suíça informou nesta quarta (5) que apreendeu US$ 1 bilhão (cerca de R$ 3,1 bilhões) em recursos ligados às investigações da Operação Lava Jato no ano passado. Em 2015, a quantia havia sido de US$ 800 milhões.
O valor foi revelado em relatório anual produzido pelo procurador-geral suíço, Michel Lauber. Além das informações sobre corrupção global e a Lava Jato, a Procuradoria destacou os esforços para apurar crimes financeiros dentro do país europeu e os relacionados ao extremismo islâmico.
A colaboração de Lauber com a força-tarefa da Lava Jato se concentra nos acusados de usar contas na Suíça para ocultar recursos recebidos ilegalmente.
Segundo a agência Reuters, mais de mil contas na Suíça já foram examinadas. Ao menos uma delas é de propriedade do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi condenado a mais de 15 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas.
Cunha é acusado de receber propina de US$ 1,5 milhão em um negócio da Petrobras em Benin, na África.
Preso desde outubro passado, ele é réu em mais duas ações, por suposto recebimento de propina em contratos de aquisição de navios-sonda pela Petrobras junto a um estaleiro coreano e também em um desdobramento da operação, que prendeu Lúcio Funaro, apontado como seu operador financeiro. Cunha ainda é investigado em ao menos outros cinco inquéritos.
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