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Privatização da Petrobras afetaria reestruturação, diz chefe da estatal

O executivo destacou a redução do endividamento da companhia e a necessidade de a estatal ampliar sua competitividade

Folhapress

Publicado em 31/01/2018 às 17:28

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Para dar competitividade, a companhia adotou uma nova política de preços, seguindo os mercados internacionais / José Cruz/Agência Brasil

A abertura de uma discussão sobre a privatização da Petrobras teria sido um grande entrave à reestruturação da empresa, afirmou o presidente da petroleira, Pedro Parente, nesta quarta (30), em evento em São Paulo.

"O foco é fundamental, ainda bem que não se abriu essa agenda, porque tinha-se que cuidar da sobrevivência da empresa", disse, destacando que a população é contrária à desestatização da Petrobras.

O executivo destacou a redução do endividamento da companhia e a necessidade de a estatal ampliar sua competitividade.

"Perdemos fatia de mercado. A competição agora existe no país, para a empresa é algo novo", disse.

Uma das medidas destacadas para dar competitividade é a nova política de preços da companhia, que passou a seguir os mercados internacionais.

"Era arrogância imaginar que a Petrobras poderia ser formadora de preços. O que estamos fazendo é reagir a flutuações. É por defender o legítimo interesse da empresa que temos que defender a flutuação, se não, teremos perda ainda maior de market share [fatia de mercado]."

CESSÃO ONEROSA

Parente afirmou que a estatal pretende iniciar a operação de oito novas plataformas, das quais três são na área de cessão onerosa, nos campos de pré-sal da bacia de Santos.

Em relação ao acordo hoje negociado com o governo federal sobre esses contratos de cessão onerosa, o presidente da Petrobras reafirmou sua perspectiva positiva em relação à comissão formada para debater o tema, que terá sua primeira reunião em fevereiro.

Parente também disse ser "factível" a realização do leilão dos excedentes na primeira semana de junho, " desde que se trabalhe com ritmo".

Os contratos da cessão onerosa, firmados em 2010, permitiram que a petroleira explorasse 5 bilhões de barris de petróleo em campos de pré-sal da bacia de Santos. Em troca, a União receberia parte da produção.

Durante a exploração, porém, descobriu-se que os volumes eram muito maiores que os 5 bilhões -o chamado excedente da cessão onerosa.

Ainda não há consenso sobre o volume desse excedente, mas seria de ao menos outros 5 bilhões de barris, segundo Parente.

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