04 de Maio de 2024 • 12:41
Cerca de 200 reeducandos de várias regiões do Estado, de penitenciárias masculinas e femininas, vão confeccionar as máscaras / Agência Brasil
O Governador João Doria anunciou nesta terça-feira (24) que reeducandos do sistema prisional do Estado vão auxiliar nas ações de prevenção ao novo coronavírus. A Secretaria da Administração Penitenciária adquiriu insumos para produção de 320 mil máscaras descartáveis de proteção. A confecção tem início a partir de hoje.
A previsão é que sejam produzidas 26 mil peças por dia nas fábricas adaptadas especialmente para a produção das máscaras. Cerca de 200 reeducandos de várias regiões do Estado, de penitenciárias masculinas e femininas, vão confeccionar as máscaras de proteção descartáveis para uso em procedimento simples (não-cirúrgicos).
"Serão produzidas 26 mil peças por dia, seguindo os critérios sanitários e de confecção para a produção destas máscaras, que terão um custo para o Governo de São Paulo de R$ 0,80 por peça. É uma atitude correta, solidária e possível de ser feita. Pode ser um exemplo também para outros Estados brasileiros", disse Doria.
A Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap), vinculada à Secretaria da Administração Penitenciária, já começa hoje a confecção em oficinas nas Penitenciárias Femininas I e II de Tremembé. Só nessas fábricas, a produção diária será de 18 mil peças, com 121 máquinas trabalhando.
Ainda nesta semana, a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista e a Penitenciária Masculina de Andradina também começam a fabricar as máscaras. Em Tupi Paulista, a produção será de 5,4 mil peças por dia, com 36 máquinas; em Andradina, 2,6 mil peças por dia, com 19 máquinas operando.
Na próxima semana, será alcançada a capacidade total de produção, de 26 mil peças por dia. As fábricas tiveram seu parque fabril adaptado para a confecção das máscaras. As oficinas foram higienizadas e foi criado um protocolo de entrada para garantir a higiene das peças, feitas em TNT duplo. As máscaras serão vendidas a preço de custo.
Baixada Santista
O Diário do Litoral apurou que nas unidades prisionais da Baixada Santista não serão produzidas máscaras por detentos, por enquanto, já que não há fábricas nessa linha nas unidades.
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