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Brasil

Polícia prende um dos maiores traficantes de animais silvestres do Brasil

‘Zé do Bode’ usa as redes sociais para vender animais; serão cumpridos 14 mandados de prisão preventiva e 17 mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira

Gazeta de S. Paulo

Publicado em 04/12/2020 às 15:07

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Aves apreendidas durante a operação / Divulgação

A Polícia Federal de São Paulo prendeu na manhã desta sexta-feira, na capital paulista, um homem apontado pela Polícia Federal e pela Polícia Ambiental como um dos maiores traficantes de animais silvestres do Brasil. Roberto Augusto Martinez Filho, conhecido como “Zé do Bode”, foi um dos alvos de uma operação contra tráfico de animais silvestres. Com ele, foram presas também duas mulheres.

Martinez Filho usa as redes sociais para vender animais e já tinha sido preso em agosto de 2019 após ser flagrado com um casal de macacos, mas estava em liberdade.

A Justiça de São Paulo converteu a prisão em flagrante dos três em preventiva. Os três irão responder pelos crimes de tráfico de animais silvestres sem autorização e associação criminosa, com penas agravadas por serem os animais em extinção e o crime ter sido praticado à noite.

Serão cumpridos 14 mandados de prisão preventiva, 17 mandados de busca e apreensão e 5 mandados de apreensão de veículos automotores nas cidades de São Paulo, Diadema (SP), Jacareí (SP), Mongaguá (SP), Ivinhema (MS), Novo Horizonte do Sul (MS), Aparecida de Goiânia (GO), Curitiba (PR) e Alagoinha (PE).

A operação Urutau 2 está sendo realizada em conjunto com o Ministério Público Federal, Secretaria Municipal do Meio Ambiente de São Paulo, Polícia Militar Ambiental do São Paulo, Polícia Militar Ambiental do Mato Grosso do Sul e o Ibama.

Primeira fase

A primeira fase da operação foi realizada em 23 de maio de 2019 e nove pessoas foram presas. Na ocasião, cerca de 350 animais mantidos em cativeiro foram apreendidos.

Durante as investigações, foram apreendidos centenas de animais retirados da natureza e mantidos em cativeiros.

Animais silvestres como arara-canindé, arara-azul, arara-vermelha, ararajuba, jabuti-piranga, jacaré, macaco-prego eram comercializados pelos criminosos.

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