28 de Março de 2024 • 08:56
Em nota divulgada nesta segunda (9), a Polícia Federal desautorizou o delegado da instituição que defendeu em rede social a prisão do presidente Michel Temer (MDB), do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do senador Aécio Neves (PSDB).
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o delegado da Polícia Federal Milton Fornazari Junior escreveu em sua página no Facebook, após a prisão do ex-presidente Lula, que "agora é hora de serem investigados, processados e presos os outros líderes de viés ideológico diverso, que se beneficiaram dos mesmos esquemas ilícitos que sempre existiram no Brasil (Temer, Alckmin, Aécio etc)".
O texto, de acordo com o jornal, foi publicado no sábado (7) e apagado na noite de domingo (8). Milton Fornazari Junior foi chefe da Delegacia de Combate à Corrupção e Crimes Financeiros em São Paulo de outubro de 2015 a a novembro de 2016.
Nesta segunda (9), a PF emitiu nota em que critica a postura do delegado, diz que ele não é porta-voz da instituição e que medidas administrativo-disciplinares serão tomadas em relação ao caso.
"A PF jamais se manifesta oficialmente por meio de perfis pessoais de seus servidores", afirma a nota. "As declarações proferidas são de cunho exclusivamente pessoal, e contrariam o normativo interno referente a manifestações em nome da instituição, razão pela qual serão tomadas as medidas administrativo-disciplinares em relação ao caso concreto."
No texto a PF também "reitera seu compromisso, como polícia republicana, de trabalhar de forma isenta, discreta e apartidária, nos estritos limites da lei".
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