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Passageiros são prejudicados por greve de trens em São Paulo

A greve afeta a Linha 10-Turquesa, que está fora de serviço, e a Linha 7 – Rubi, cuja operação ocorre em velocidade reduzida

Agência Brasil

Publicado em 11/04/2017 às 11:00

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A paralisação por tempo indeterminado dos funcionários prejudica usuários de duas linhas / Fernanda Cruz/Agência Brasil

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A paralisação por tempo indeterminado dos funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) prejudica usuários de duas linhas hoje (11). A greve afeta a Linha 10-Turquesa, que está fora de serviço, e a Linha 7 – Rubi, cuja operação ocorre em velocidade reduzida.

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A categoria decidiu pela greve em assembleia na noite de ontem (10). Eles reivindicam o pagamento do Programa de Participação de Resultados (PPR) de 2016. De acordo com o sindicato, o valor deveria ter sido pago em parcela única no dia 31 de março, já que os funcionários teriam atingido metas negociadas.

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A CPTM considerou irresponsável a greve de seus funcionários. “O pagamento da segunda parcela (50%) do PPR 2016 aos empregados será efetuado no dia 16/06/2017, com valor corrigido pelo índice acumulado nos meses de abril e maio deste ano, evitando qualquer prejuízo financeiro aos seus colaboradores”, informa a nota. Segundo a companhia, os empregados deverão manter 75% da operação nos horários de pico e de 60% nos demais horários.

Na Estação Tamanduateí, zona leste de São Paulo, a maioria dos usuários foi pega de surpresa com a greve no início da manhã. Os portões de acesso à Linha Turquesa estavam fechados com avisos sobre a greve. “Eu não ouvi falar nada dessa greve de hoje”, disse Elis Regina, de 44 anos.

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Ela conta que precisa chegar no trabalho, no bairro de Santana, zona norte, onde atua como cozinheira. “Vou pegar a Linha Verde do Metrô, depois pegar a Linha Azul. Vou fazer um caminho longo, um retorno”, lamentou. Na Estação Tamanduateí, é possível utilizar a transferência para a Linha 2-Verde do Metrô, que opera hoje normalmente.

Jader Lira, 32 anos, engenheiro, mora próximo da Estação Tamaduateí e também foi pego de surpresa pela paralisação. “Eu não sabia, teve informação ontem [sobre a greve], mas não busquei detalhes, só hoje confirmei. Vai mudar um pouco a rotina, mas acredito que consiga chegar no trabalho hoje.” Jader trabalha em Santo Amaro, zona sul.

Francisco Oliveira, 40 anos, analista de sistemas, soube da greve antes de sair de casa e pegou uma carona com um colega até a estação. Ele tirou uma fotografia, com o celular, dos avisos sobre a greve para justificar o motivo do atraso no trabalho. “Vou chegar com meia hora de atraso, porque trabalho no centro de São Paulo.”

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